A fecundação acontece com o sémen de somente um dos
parceiros e um óvulo doado. O casal tem a liberdade de escolher
quem dos dois será o dono do material genético, mas não deve nunca saber quem é
a doadora do óvulo, que deve ser anônima e completamente desconhecida dos pais.
Isto se torna complicado, porque é difícil existirem doadoras voluntárias de
óvulos. A coleta é um processo trabalhoso, a mulher precisa tomar hormônios e
passar por uma série de exames, além de ser anestesiada para a retirada desse
material (mesmo procedimento da FIV)
Existirá
também uma doadora temporária de útero, sendo regra obrigatória que ela tenha
um parentesco de até quarto grau com um dos cônjuges. Ou seja: mãe, irmã, avó,
tia, prima ou até sobrinha. Também há a possibilidade de que uma amiga gere o
bebê, assim como está sendo colocado na novela, mas esse caso deve passar por
análise do Conselho Regional de Medicina para ser aprovado O CFM irá apurar a
falta de interesse das partes, já que é proibido o pagamento por essa prática.
Dando tudo certo, o bebê começa a se desenvolver e, após o nascimento, é
registrado como filho do casal, passando aos cuidados dos pais legais.
O
casal homossexual que deseja ter filhos deverá procurar por uma clínica de
reprodução, lá o médico (a) saberá orientar e dar todo o respaldo com os
procedimentos legais.
"O
que há de ilegal nesta novela"
Os casais gays
podem ter filhos , atualmente um ato legal, mas a
novela de Walcyr Carrasco ainda levanta outra polêmica sobre alguns atos, esses
sim ilegais, do útero de substituição. Na história, Amarilys (Danielle Winits)
é uma médica amiga do casal gay e se torna a doadora temporária de útero, mas
engana os amigos e usa o próprio óvulo para a fecundação. Pela legislação, não
é permitido que o óvulo fecundado seja da mesma mulher que servirá de útero de
substituição. É essencial que a doadora seja anônima.
Um comentário:
´TUDO EM DESACORDO COM A OBRA DE DEUS....
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