Para a
mulher que foi submetida a ligadura (laqueadura) tubária, a microcirurgia para
reversão das trompas dará chances maiores que uma tentativa de FIV com
ICSI, a depender de sua faixa etária, do local onde a sua tuba foi “laqueada”,
do tempo de cirurgia, do comprimento das mesmas.
Chamada de salpingoplastia, a reversão é algo complexo realizado em
pouca quantidade na rede pública de saúde. Pode ser feita por anastomose tubária
microcirúrgica, via laparotomia (método clássico invasivo) ou via laparoscopia
(método menos invasivo). "Quanto mais jovem a mulher esterilizada procurar
pela reversão, maior é a probabilidade de que ela venha a engravidar no futuro.
Quanto menor o tempo de esterilidade, maior é a chance dela engravidar
novamente.
O grau de reversibilidade varia de acordo com a lesão que a técnica
cirúrgica causou. Laqueaduras feitas com anel plástico ou clipes de titânio (imagem acima) são
mais fáceis de reverter. Para as pacientes que foram submetidas à
salpingectomia (retirada das trompas), a reversão é impossível.
Após a reversão tubária, em média,
as mulheres demoram de seis meses a um ano para conseguir engravidar, se a
recanalização das trompas for bem sucedida. Mas o sucesso da cirurgia relaciona-se
com muitos fatores como, comprimento e a vitalidade dos segmentos de trompas a
serem unidos, idade da mulher no momento da cirurgia para reversão, método
utilizado para laqueadura tubária e a presença de outros fatores de
infertilidade.
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FABÍOLA PECE comenta: É um conjunto de fatores agregados que
determina o sucesso da reversão, porisso cada caso deve ser analisado
individualmente.
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