03 junho 2013

Novos descobrimentos sobre a endometriose

Com relação a causa da endometriose não existe com precisão em relação a causa desta doença. Porém estudos caminham em direção a isso.
Os estudos mais recentes apontam para uma nova possibilidade
Revelam que uma enzima poderá ser a responsável pela endometriose: a "telomerasa".

Esta enzima é liberada por células da cavidade interna do útero nos últimos momentos do ciclo menstrual em mulheres que sofrem de endometriose. Essas enzimas não se encontram com facilidade no corpo, vive no interior do útero e em algumas células especiais, como as do esperma e as células cancerígenas. A sua influência sobre as células associa-se à capacidade de estas se reproduzirem indefinidamente.
Segundo estudos relatam, “as células do interior do útero são únicas e podem produzir esta enzima nos primeiros momentos da menstruação. O diferencial é que, as mulheres que sofrem de endometriose produzem esta enzima em ambos os momentos do ciclo menstrual”.
A ação prolongada desta enzima faz com que o útero se torne mais hóstil e as células, que aparecem na última fase do ciclo menstrual, fiquem mais agressivas e com uma maior capacidade de sobreviverem, de implantarem-se fora do útero e de provocarem dor.
 
 O grande problema da endometriose é que não tem uma cura definitiva, mas existem muitos tratamentos para diminuir a dor e favorecer uma gravidez.

·         Tratamento para a dor. Se os sintomas são leves pode ser que só sejam necessários analgésicos. Se a mulher quer ficar grávida, os médicos recomendam que vá tentando num período máximo de seis meses. Se não conseguir é porque será necessário um tratamento mais rigoroso.
·         Tratamento hormonal. Este tratamento é mais eficaz quanto menos tumores houverem. Existem várias hormmônios usados para este tratamento, incluindo uma combinação de estrogênio e progesterona, como as pílulas anticonceptivas, a progesterona, a danocrina (hormona masculina), etc.
As pílulas anticonceptivas controlam o crescimento do tecido que reveste o útero e, frequentemente, diminuem a quantidade do fluxo menstrual. Uma vez que a mulher deixa de tomá-las, volta a sua capacidade de ficar grávida, no entanto, os sintomas da endometriose também podem reaparecer.
A danocrina é o tratamento mais comum. O problema é que as mulheres que seguem este tratamento não podem ficar grávidas pois podem prejudicar o feto.
·         Tratamento cirúrgico. Esta é a melhor opção para as mulheres com uma endometriose extensa e que sofrem de dores fortes. Pode-se recorrer a uma laparoscopia mediante a qual se extraem os tumores e os tecidos afetados. A finalidade é tratar a endometriose sem danificar o tecido saudável que está em volta. A recuperação de uma laparoscopia é muito mais rápida do que numa cirurgia maior, como a laparotomia.(cirurgia mais invasiva)


Existem uma série de tratamentos alternativos, cuja eficácia ainda não foi comprovada a cem por cento. Entre outros, a medicina tradicional chinesa, os planeamentos nutricionais (certas medidas dietéticas e a ingestão de alguns nutrientes que ajudam a reduzir o excessivo sangramento menstrual), a hemeopatia e a terapia imunológica.
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FABÍOLA PECE comenta: O tipo de tratamento dependerá do grau da doença e acometimento da mesma, levando-se em conta também se a mulher  já tem ou ainda deseja ter filhos. Converse com seu médico sobre quais as possibilidades de tratamento, levando em conta os prós e contras.

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