A Resolução do Conselho Federal de Medicina liberou
em Janeiro deste ano, que casais homoafetivos possam ter filhos por meio da
reprodução assistida, levando em conta a enorme procura destes as clínicas de
reprodução humana para terem os seus filhos.
Para os casais que desejam dar continuidade a
família e não têm interesse em adoção, a única alternativa é partir para os
tratamentos de fertilização assistida em clínicas especializadas. A ética
médica restringe e obriga os profissionais da saúde a seguirem rigorosamente as
normas determinadas pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).
Casais masculinos
A situação é mais complicada, pois dependem dos
óvulos de doadora desconhecida e a gestação no útero de parente próxima. (irmã
ou mãe), tendo que recorrer aos bancos de óvulos com muita
fila de espera. Além disso, conseguir uma doadora de útero da família pode não
ser tão simples.
Casais femininos
Quando o processo de reprodução assistida envolve duas mulheres, a
situação se torna um pouco mais simples. Os espermatozoides para doação são
disponibilizados em bancos de sêmen e cada coleta de sêmen doado pode ser usada
por até três mulheres. Casais femininos
O casal escolhe qual será a mãe biológica da criança e segue o tratamento. Pode-se levar em conta para esta escolha a saúde e idade da mulher que foi escolhida para levar a frente a gestação.
Rotina
A parceira que foi escolhida para gerar e gestar o bebê ,no caso de um casal de mulheres ,vai passar por uma investigação de fertilidade idêntica a que uma mulher de um casal heterossexual passaria para que
se tenha o diagnóstico de qual das técnicas seria aplicável a essa paciente –( inseminação artificial intrauterina, com sêmen de doador anônimo, ou fertilização in vitro, também com sêmen de doador anônimo.)
Se o casal for composto por dois homens, depois de terem conseguido o óvulo do banco e a parente para gestar o bebê, o casal vai decidir de quem será o material genético utilizado na fertilização in vitro. Feita a escolha, esse homem vai passar também por toda a investigação que envolve a reprodução assistida em casais heteros. Se estiver tudo bem com a qualidade e quantidade de seus espermatozoides, o médico vai dar continuidade ao procedimento.
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FABÍOLA PECE comenta: Acho que não temos o direito de se deixar levar pelo preconceito. Todos tem o direito de ter um filho independente da opção sexual escolhida.
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