28 janeiro 2013

Hiperestímulo Ovariano


A síndrome do hiperestímulo ovariano acontece quando o organismo da mulher responde de maneira acentuada aos hormônios que recebe.

Os ovários passam a liberar estrogenio em altas quantidades e a mulher retém líquido no abdômen, no pulmão e até no coração. Se o hiperestímulo não for diagnosticado a tempo, a paciente pode precisar de internação e, nos casos mais graves, corre até risco de morte. Ele pode acontecer ser em vários graus.

Os hormônios da estimulação ovariana são usados em mulheres que estão passando por alguma das técnicas de reprodução assistida, porém a incidência maior é nas pacientes em tratamentos de alta complexidade - fertilização in vitro clássica e fertilização in vitro com Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI) -, porque nesses métodos a demanda por óvulos é maior e a estimulação precisa ser aplicada em doses bem mais fortes.
Atualmente, os casos de síndrome de hiperestímulo ovariano são cada dia mais raros, pois hoje em dia as doses são mais controladas, levando-se em conta o biótipo da mulher e a transferência também é de menor número de embriões, visando-se mais a qualidade e não a quantidade. Mas sempre existem algumas pessoas que, por alguns fatores específicos, apresentam maior sensibilidade ao tratamento de estimulação ovariana."

Fazem parte do grupo de risco mulheres as que são portadoras de ovários policísticos e as pacientes muito jovens. Nestes casos as doses de hormônios precisam ser mais baixas e o médico deve ter atenção redobrada na evolução do quadro.

O médico diagnostica um hiperestímulo ovariano por meio das ultrassonografias transvaginais. Diante dos exames, o especialista pode perceber o crescimento exagerado dos ovários ou folículos muito grandes.
Em alguns casos, torna-se necessário interromper o ciclo. O especialista fará a coleta dos óvulos e vai fazer o congelamento para ser usado em um próximo ciclo.  


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FABÍOLA PECE comenta: Nos meus ciclos de tratamento sempre produzi muito óvulo através do estímulo dado aos meus ovários. Tinha Ovários policisticos e e tinha uma idade abaixa de 30 anos. Por duas vezes apresentei hiperestímulo ovariano, na primeira passei mal e precisei interromper o ciclo, congelando os embriões para um ciclo posterior. Tive que ficar no hospital tomando albumina na veia para frear rapido o hiperestimulo. Nunca vou esquecer, sensação horrivel. Na segunda vez, quando o médico percebeu que o problema ia acontecer de novo, também congelei os embriões antes que os sintomas aparecessem.

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