20 novembro 2012

BANCO DE SÊMEN


Existem muitos casais que sofrem com a infertilidade  ou doenças que impedem a geração de vida a partir de gametas próprios. Além de todas as técnicas de fertilização hoje existentes, existem também os bancos de sêmen, que ajudam na possibilidade de novas vidas.

Pacientes com câncer , por exemplo, e que terão de realizar tratamentos como quimioterapia ou radioterapia, podem ficar estéreis. Hoje, eles podem recorrer à medicina reprodutiva para garantir a geração de filhos, futuramente. O banco de sêmen pode ser utilizado por pacientes que buscam pela criopreservação do próprio espermatozóide após receberem um diagnóstico com câncer. Homens que apresentam azoospermia (ausência total de espermatozóide na ejaculação) e vasectomia também podem recorrer ao banco de sêmen. Parceiros com HIV sorodiscordantes, quando somente o homem ou a mulher é portador do vírus, também têm a possibilidade de gerar filhos sem contaminar o feto, a partir do banco.

Aonde pode ser feita a coleta :

Em São Paulo, a colheita desse sêmen pode ser realizada no Hospital Israelita Albert Einstein, um dos mais tradicionais do país nessa área, e também em clínicas de reprodução assistida .Para a coleta do material, é necessário uma abstinência sexual de no mínimo dois dias e no máximo cinco. A coleta é feita em ambiente laboratorial, por meio de  masturbação. Os bancos de sêmen  existentes nesses locais também oferecem a possibilidade de fertilização in vitro, para casais inférteis.
Mas, não são apenas casais com problemas para gerar filhos que procuram os bancos de sêmen. Hoje em dia é muito comum mulheres solteiras recorrerem  ao banco de sêmen para uma maternidade independente.

Exigências do doador:

Necessário ter entre 18 e 40 anos e ser totalmente saudável. É feito também uma entrevista detalhada além de exames laboratoriais. Afastadas as possibilidades de doenças sexualmente transmissíveis e aquelas de incidência familiar genética, o sêmen é armazenado em um tanque de nitrogênio líquido em uma temperatura inferior a 196°C.
Porém é feito uma triagem bem criteriosa na seleção de quem pode ser um doador de esperma. O procedimento é voluntário e sem remuneração.
Se um casal optar por usar o sêmen de um voluntário, de maneira alguma saberá quem foi o doador. A identidade dele é um segredo médico. Durante o processo de doação é informada a identidade médica do voluntário, nunca sua identidade civil.
A resolução 1358/92 do Conselho Federal de Medicina de 30 de setembro de 1992, determina que a doação de gametas (espermatozóide e óvulos) deva ser totalmente anônima.
 A infertilidade conjugal está presente em 15% dos casais com idade reprodutiva. E em 40% destes  casos, as dificuldades são em decorrência de complicações masculinas. Os problemas mais comuns são varicocele ( uma dilatação do conjunto de veias que drenam o sangue utilizado pelo testículo), infecção seminal, disfunção hormonal, pouca mobilidade dos espermatozóides e, até mesmo, vasectomia.

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FABÍOLA PECE comenta:  Esta é mais uma possibilidade de ajuda a muitos casais. Em minha opinião todas são de grande valia e ajuda. Porém quanto ao fato de doar ainda é uma questão delicada e não aceita por muitos.

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