23 outubro 2012

Útero Reverso


A retroversão uterina é também conhecida por útero retrovertido, invertido, virado ou reverso pode ser diagnosticado  em um simples exame ginecológico de rotina e muitas vezes a mulher nem sabe disso.
Nessa condição, o útero  encontra-se virado para trás, voltado para a parte posterior do corpo, por isso o nome retrovertido, sendo um problema que vem desde o nascimento e que acomete de 15% a 25% das mulheres e a acompanhará durante toda sua vida, mas não interfere em nada na condição física da mulher.Muitos médicos nem consideram o útero retrovertido como uma anormalidade, visto que a maioria das mulheres não apresentam sintoma algum, muitas mulheres engravidam e não apresentam nenhuma dificuldade ou complicação durante a gestação devido a esse problema.
Antigamente muitas cirurgias foram realizadas desnecessariamente, hoje o problema é tratado de forma natural e não requer nenhum tipo de tratamento ou cirurgia.
O único inconveniente para quem tem o útero retrovertido é ser mais suscetível a endometriose e, talvez aí sim explique porque muitos acreditam que na ligação direta a infertilidade, pois o endométrio que é a camada que reveste o útero fica em locais fora do órgão. Porém caso já haja uma gestação o útero retrovertido não traz complicação nenhuma.
A retroversão uterina pode ser classificada em dois tipos: Móvel ou Fixa. Quando móvel não apresenta incômodo algum, às vezes uma discreta dor no período menstrual tanto pré como pós e também leves desconfortos em algumas posições sexuais.
Já o útero retrovertido fixo pode ser detectado por possíveis dores sentidas durante o ato sexual, principalmente se for dor constante e que permaneça mesmo após horas da relação, ardor urinário e dificuldade em evacuar. A cistite também pode ter relação com o problema, por isso mulheres que estão grávidas e apresentam útero retrovertido podem ter dificuldade ao urinar entre o terceiro e o quarto mês da gestação. As  chances de gravidez são as mesmas de uma pessoa com ou sem o problema e, para as gravidíssimas de plantão fiquem tranquilas, pois não representa risco nem a você nem ao bebê.


Causas:

Pode ocorrer como conseqüência de cicatrizações pélvicas que aderem a ele e alteram sua posição natural. Estas cicatrizes ocorrem como seqüelas de inflamações internas dos genitais ou de endometriose (presença de endométrio, camada interna do útero, fora dele). No caso da inflamação, é mais provável que a doença que tenha causado a retroversão esteja relacionada à redução da fertilidade. Se o útero sempre foi retrovertido, não há obstáculo.

Sintomas:

 Os sintomas nem sempre ocorrem, mas quando aparecem são: dor crônica pélvica ou lombar, dor nas relações íntimas, dismenorreia (cólicas muito intensas no período menstrual), dor ao evacuar, dor ao urinar. A comprovação da inversão do útero é feita por meio de ultrassonografia, que deve ser solicitada e avaliada pelo seu ginecologista.
Tratamento :
Como o útero retrovertido ou reverso não é encarado como uma doença, quase sempre não há necessidade de qualquer tratamento. Porém, dependendo do que o útero retroverso causar na saúde da mulher, pode haver necessidade de tratamentos por meio do uso de hormônios. Apenas seu ginecologista pode avaliar isso.

     "Útero retroverso não impede a gravidez"

FABÍOLA PECE comenta: Escute somente seu médico, Não se deixe levar por opiniões alheias. Seu médico é a pessoa que pode esclarecer exatamente o que acontece com você e quais os prós e contras.

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