O descongelamento do sêmen deve ser feito
utilizando-se técnicas especiais para evitar que a fecundidade dos
espermatozóides seja comprometida.
Para que haja uma grande possibilidade de
gravidez com o uso da inseminação artificial ou FIV, o sêmen a ser congelado
deve ter espermatozóides com motilidade de pelo menos 60%. Muitas vezes, em
casos de homens com câncer, o sêmen é de baixa qualidade já no momento do
diagnóstico da doença. Com os avanços das
técnicas de reprodução assistida, FIV ou ICSI, os parâmetros antes
mencionados tornaram-se obsoletos, e hoje tem sido possível obter gravidez
mesmo quando existem raríssimos espermatozóides móveis após o descongelamento. Para
otimizar mais as chances de fertilização futura, utilizando alguma técnica de
reprodução assistida, recomenda-se que 3 a 6 ejaculados sejam criopreservados,
com intervalos de 2-4 dias entre eles. Este número pode ser maior ou menor,
dependendo da qualidade de cada ejaculado. Além disso, deve ser bem colocado ao
paciente que as amostras devam ser coletadas antes do tratamento se iniciar.Nos
indivíduos férteis, livres de qualquer doença, a criopreservação também diminui
a vitalidade e a motilidade espermática. Em pacientes com câncer, o decréscimo
apresentado não é muito diferente dos indivíduos normais. As taxas de gravidez
utilizando-se o sêmen criopreservado variam de acordo com a técnica de reprodução
assistida usada e a qualidade da amostra após o descongelamento. A utilização
do sêmen criopreservado não apresenta nenhuma relação ao aumento de
complicações na gravidez ou no parto, e não oferece qualquer risco genético
adicional.
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FABÍOLA PECE comenta: Mesmo tendo
seus pontos negativos, a criopreservação é uma ótima opção aos homens que
querem ter filhos e estão temporariamente
fazendo tratamentos de quimioterapia.
Pois isso garante o tratamento sem acometer os espermatozoides e posterior uso
deles da melhor forma possível.
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