Atualmente já existe a prática da
retirada de um terço de um dos dois ovários de pacientes jovens, com idade
inferior a 35 anos, para congelamento e preservação da fertilidade.
Consiste na retirada cirúrgica, por meio de uma
videolaparoscopia, de uma parte ou dos dois ovários.Desta forma, este tecido ovariano é congelado e
armazenado em nitrogênio líquido, a uma temperatura de 196 graus negativos, e reimplantado
quando a mulher, já mais velha, optar por ter filhos.O adiamento da maternidade, que vem ocorrendo nos últimos tempos, tem levado médicos e pacientes a este estudo, o de considerar o congelamento de gametas para preservação da fertilidade. Mas, ainda a técnica mais utilizada tem sido o congelamento de óvulos, por ser um procedimento menos invasivo e com menores riscos de complicaçōes do que a retirada de tecido ovariano para congelamento.
Esta técnica de retirada de tecido ovariano já vem sendo implementada em pacientes jovens com câncer que irão se submeter à quimioterapia e à radioterapia. Porém, como ponto negativo , essa técnica tem um risco de sangramento, formação de aderências e perda de parte do ovário.
É
importante lembrarmos que a reserva de
óvulos se esgota com o tempo e que gestaçōes acima de 40 anos são mais
difíceis, mesmo utilizando técnicas de reprodução assistida. Também é
importante manter-se informado dos avanços tecnológicos na área da reprodução,
não esquecendo que o objetivo maior é obter uma gestação saudável, sem causar
danos a saúde da mãe e do bebê.
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FABÍOLA PECE comenta: O congelamento de tecido ovariano, em minha visão da situação, pode ser uma ótima
alternativa para crianças que ainda não atingiram a puberdade, quando ainda não
é possível utilizar a técnica de congelamento de óvulos, caso contrario
é melhorar optar-se pelo congelamento de óvulos para evitar problemas acima
citados.
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