Com o adiamento do casamento
e da maternidade aumenta o grau de dificuldade para engravidar de modo natural,
assim como o risco de ter um bebê com algum tipo de malformação ou doença
genética. É aí que a biópsia embrionária
surge como um ‘apoio' da ciência em direção aos casais mais maduros.
A
biópsia embrionária pode ser realizada a partir do terceiro dia de
desenvolvimento do embrião, quando apresenta entre seis e oito células.
Trata-se de um grande avanço em relação a amniocentese – que analisa o líquido
que envolve o feto quando a gestação já está entre 15 e 20 semanas. O principal
objetivo desse exame é dar aos pais a certeza que o bebê estará livre de
doenças e defeitos congênitos. Com a biópsia embrionária, é possível avaliar os
embriões antes de serem transferidos para o útero materno durante o processo de
fertilização in vitro. Antes disso, os pacientes devem passar por uma consulta a
um geneticista, realizando um histórico familiar detalhado e a análise
cromossômica dos cônjuges. As tecnologias empregadas têm diferentes objetivos e
métodos, podendo testar o embrião para mais de 600 doenças gênicas ou
abortamentos de repetição.
Defeitos
congênitos
É possível classificá-los
como maiores e limitantes ou menores, embora importantes. "Na primeira
classe estão defeitos drásticos, como anencefalia e comunicação
interventricular cardíaca, por exemplo. Já entre os mais brandos estão as
manchas na pele (café-com-leite, vinho-do-porto) e a sindactilia cutânea –
quando não há separação entre dois ou mais dedos. "A presença de
três ou mais defeitos congênitos leves aumenta as chances de haver algum
defeito maior a ser investigado. Entre os recém-nascidos, estima-se que entre
2% e 3% apresentem algum defeito congênito maior e reconhecível. Por outro
lado, alguns estudos demonstram que 90% dos embriões ou fetos com anormalidades
cromossômicas são espontaneamente abortados".
FABÍOLA PECE comenta: Graças
ao avanço tecnológico pode-se afastar possíveis anomalias.
Porém esse tipo de
especialidade ainda é bem cara.
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