Não faz muito tempo, o diagnóstico de
câncer era visto pelos pacientes, e pelos médicos, como uma “quase” sentença de
morte. Já hoje em dia, a maioria dos cânceres pode ser diagnosticada em suas
fases iniciais, e sendo assim podem ser efetivamente tratados, preservando
assim a vida dos pacientes.
O tratamento do câncer atualmente é voltado para a
tentativa de preservar a qualidade de vida dos pacientes.
Baseado nisso, torna-se cada vez mais
presente a preocupação com o futuro reprodutivo desses pacientes. Esta
preocupação cresceu paralelamente com o grande avanço da Medicina Reprodutiva nos
últimos anos. Técnicas como fertilização in-vitro, injeção citoplasmática de espermatozoides
(ICSI), criopreservação de embriões humanos, sêmen e óvulos, e, mais
recentemente, criopreservação de tecido gonadal (testicular e ovariano) tem
sido muito eficazes na preservação da fertilidade de pacientes em tratamento do
câncer.
Nos homens que já passaram pelo
processo de puberdade, ou seja, já possuem espermatozóides maduros nos
testículos, está comprovada a eficácia da criopreservação de amostras de sêmen
ejaculado antes do tratamento do câncer. Este sêmen pode, com consideráveis
taxas de sucesso, ser utilizado futuramente para tratamento de reprodução
assistida (inseminação intra-uterina ou fertilização in-vitro) viabilizando a
paternidade a deste homem.
Porém, se o paciente for uma criança,
cuja puberdade ainda não foi iniciada,seus espermatozoides ainda estão imaturos
e o tratamento precisa ter maior atenção. Nestes casos as preservações da
fertilidade ainda são experimentais para essa faixa etária. O que já está sendo
usado é a criopreservação de tecido testicular para a realização de um futuro
transplante, depois de completado o tratamento da doença.
FABÍOLA PECE comenta: A Medicina Reprodutiva está avançando muito e graças a Deus estão
sendo oferecidas opções que logo logo estarão mais aperfeiçoadas. Infelizmente
isto ainda tem um custo alto, mas pelo menos já existe uma esperança para
muitas pessoas.
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