17 julho 2012

Diferenças entre Inseminação Artificial e FIV


A inseminação artificial e a fertilização in vitro são formas diferentes de reprodução assistida. A inseminação artificial é usada quando a mulher tem um problema no colo do útero: a região possui anticorpos que matam os espermatozóides pelo fato do colo ser ácido, ter um ph impróprio. É então coletado sêmen do homem e injetado diretamente no útero da mulher, em uma região onde os anticorpos não estão mais presentes.

Assim,os espermatozóides podem fecundar os óvulos normalmente. Essa técnica é usada também quando o homem tem poucos espermatozóides, pois para se fazer a inseminação  é colhido o esperma e ele recebe um tratamento no laboratório para aumentar sua concentração (capacitação espermática). É depois depositado no útero da mulher no período da ovulação que pode ser natural ou induzida.


Na fertilização in vitro, a fecundação é feita fora do organismo. Essa técnica é muito usada por mulheres que fizeram ligamento de trompas  e se arrependeram. A paciente recebe um tratamento para liberar mais de um óvulo por ciclo- estimulação ovariana -(o normal é apenas um). Esses óvulos são aspirados por uma agulha e colocados em meio de cultura com nutrientes para simular o meio natural. Os espermatozóides são depositados no mesmo recipiente (FIV tradicional). O óvulo, depois de fertilizado, vai para uma estufa onde começa a ocorrer a divisão celular e formar o embrião. Atualmente, na fase de blastocisto, o embrião é colocado no útero da mãe.  A fertilização in vitro é também usada em mulheres que, após a menopausa (quando não ovulam mais), decidem engravidar. Só que, nesse caso, o óvulo que vai ser fertilizado é doado por outra mulher. O óvulo da paciente é retirado, fertilizado e reimplantado diretamente no útero. Existem também alguns outros casos de indicação de FIV (Ex: Obstrução Tubárea Bilateral, Esterilidade sem Causa Aparente, entre outros)

Existem alguns casos em que o esperma pode ser colhido e guardado para fazer uma fertilização futuramente. Opta-se por essa alternativa quando o homem tem algum caso de câncer e vai fazer radioterapia. A radiação impede a produção de espermatozóides. Antes que o paciente comece o tratamento, o esperma é colhido e armazenado.

Alguns homens que vão passar por vasectomia, cirurgia que os deixa estéreis, também decidem colher espermatozóides e congelar para usar mais tarde, caso decidam ter um filho. O esperma pode ser congelado por três anos. 

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FABÍOLA PECE comenta:   Sempre converse com seu médico. Ele, por já ter todo seu histórico e exames que serão pedidos na fase de investigação, saberá avaliar a qual técnica que você realmente precisa recorrer. 

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