09 junho 2012

Como é feito o processo de congelamento embriões


Existe um programa computadorizado que reduz a temperatura do embrião progressivamente, de acordo com uma tabela, de 37°C positivos a 196°C negativos. Em seguida, o recipiente com os embriões é imerso em nitrogênio líquido, onde fica por período indefinido.
O congelamento não causa danos ao embrião, tanto que resultados satisfatórios já foram obtidos com embriões congelados por mais de 10 anos, mas nem todos os embriões sobrevivem ao processo de congelamento/descongelamento. Em um bom programa a taxa de sobrevivência esperada é de 75-80%. Então é necessário descongelar vários para que tenhamos pelo menos dois ou três bons embriões para transferência.
Acondicionamento:
§  Os embriões são acondicionados em palhetas (que têm a forma de pequenos canudinhos), que são seladas em ambas as extremidades e identificadas com os dados do casal.
§  As palhetas são colocadas em raquis também identificados. Cada raqui possui apenas os embriões de um casal, podendo conter de uma a três palhetas.
§  A raqui é colocada em uma caneca numerada.
§  A caneca é colocada em um tanque de nitrogênio também numerado.
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FABÍOLA PECE comenta: Ainda bem que existe a possibilidade de se congelar os embriões excedentes em um ciclo de FIV,pois senão pessoas como eu, que tinha muitos embriões fecundados não teria o que fazer. Sem contar que, em um próximo ciclo, dimunui-se os custos , pois para se usar os que estão congelados pula-se a fase de estimulação ovariana, apenas prepara-se o endométrio para a transferência a ele.

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