Existe um programa computadorizado
que reduz a temperatura do embrião progressivamente, de acordo com uma tabela,
de 37°C positivos a 196°C negativos. Em seguida, o recipiente com os embriões é
imerso em nitrogênio líquido, onde fica por período indefinido.
O congelamento
não causa danos ao embrião, tanto que resultados satisfatórios já foram obtidos
com embriões congelados por mais de 10 anos, mas nem todos os embriões sobrevivem ao processo de
congelamento/descongelamento. Em um bom programa a taxa de sobrevivência
esperada é de 75-80%. Então é necessário descongelar vários para que tenhamos
pelo menos dois ou três bons embriões para transferência.
Acondicionamento:
§
Os embriões são acondicionados em palhetas (que têm
a forma de pequenos canudinhos), que são seladas em ambas as extremidades e
identificadas com os dados do casal.
§
As palhetas são colocadas em raquis também
identificados. Cada raqui possui apenas os embriões de um casal, podendo conter
de uma a três palhetas.
§
A raqui é colocada em uma caneca numerada.
§
A caneca é colocada em um tanque de nitrogênio
também numerado.
________________________________________________________
FABÍOLA PECE comenta: Ainda
bem que existe a possibilidade de se congelar os embriões excedentes em um
ciclo de FIV,pois senão pessoas como eu, que tinha muitos embriões fecundados
não teria o que fazer. Sem contar que, em um próximo ciclo, dimunui-se os
custos , pois para se usar os que estão congelados pula-se a fase de
estimulação ovariana, apenas prepara-se o endométrio para a transferência a
ele.
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