O que
é o exame:
A histerossalpingografia nada mais é do que um raio-x contrastado da cavidade uterina e de suas tubas. Ele é realizado em série, com a injeção de um líquido (contraste iodado) através do orifício do colo do útero, com o auxílio de um catéter (sonda) fino.
É um dos exames mais antigos existentes na rotina da investigação do casal infértil, sendo utilizado há praticamente um século.
Apesar de tão antigo, ainda é o melhor para avaliar a anatomia das tubas
uterinas, não existindo outro exame que possa nos dar a mesma qualidade de
informação sobre esta estrutura.
A histerossalpingografia tem como principal objetivo avaliar a morfologia das tubas uterinas e, através desta análise, inferir sobre sua função reprodutiva. Pode também oferecer dados sobre a anatomia uterina, como a presença de mal-formações Müllerianas (útero bicorno, unicorno, septado etc), presença de pólipos ou miomas e sinéquias uterinas.
O resultado do exame é um verdadeiro divisor de águas entre os tratamentos. Se estiver normal, os tratamentos podem ser de menor complexidade ("in vivo"), mas caso tenha alterações, devemos partir para os procedimentos mais complexos ("in vitro").
A histerossalpingografia tem como principal objetivo avaliar a morfologia das tubas uterinas e, através desta análise, inferir sobre sua função reprodutiva. Pode também oferecer dados sobre a anatomia uterina, como a presença de mal-formações Müllerianas (útero bicorno, unicorno, septado etc), presença de pólipos ou miomas e sinéquias uterinas.
O resultado do exame é um verdadeiro divisor de águas entre os tratamentos. Se estiver normal, os tratamentos podem ser de menor complexidade ("in vivo"), mas caso tenha alterações, devemos partir para os procedimentos mais complexos ("in vitro").
Cuidados ao
realizar o exame:
- A histerossalpingografia deve ser realizada em
uma fase específica do ciclo menstrual, previamente à ovulação e logo após
o término da menstruação, ou seja, algo como entre os dias 6 e 12 do ciclo
menstrual.
- Deve ser feita uma limpeza do intestino
previamente, que pode ser obtida com o auxílio de laxantes no dia anterior
ao da realização do exame. Isso serve para retirar os gases e fezes da
região pélvica, visando melhorar a qualidade das imagens e a sua
interpretação.
Atenção: Não faça uso destes medicamentos sem que o médico tenha recomendado! - Podem ser utilizados anti-inflamatórios ou
anti-espasmódicos 30 minutos antes de realizar o exame, para prevenir a
ocorrência de dores durante sua realização.
- É muito importante que o médico examinador
seja especializado na realização deste exame.
- Um bom laboratório ou clínica também ser
preferido, pois se existir um aparelho chamado de radioscópio, o exame é
muito mais facilmente realizado e com melhor qualidade das imagens.
- Não deve ser utilizada uma pinça para pinçar o
colo do útero, chamada de Pozzie. Esta pinça causa dor e contração
muscular, fechando a saída das tubas e confundindo quem analisa os
resultados.
- Da mesma forma, o contraste deve ser aquecido,
para evitar a contração uterina.
- O catéter a ser inserido no colo do útero deve
ser flexível e bem fino
Seguindo estes cuidados, raramente há queixa de dor
e o exame terá uma ótima qualidade, facilitando a interpretação do médico.
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