1-) Histeroscopia Diagnóstica:
A histeroscopia diagnóstica é um
exame realizado para observar a cavidade uterina e o canal cervical. A grande
vantagem é a possibilidade de sua realização em ambulatório sem o uso da
anestesia e sem requerer internação.Ela permite
a visualização direta do interior do útero, com introdução de instrumental e
uma ótica via vaginal que varia de 1,2mm a 4mm de diâmetro, podendo ser
realizada no próprio consultório.
Através da
vídeo-histeroscopia, introduz-se pela vagina uma fina óptica no canal uterino,
que leva luz ao seu interior, bem como um gás (gás carbônico) para distendê-la,
tudo controlado pelo histeroflator automático que oferece proteção e segurança
quanto à absorção de CO² pela paciente. A essa ótica acopla-se uma micro
câmera, que leva a imagem até um monitor de TV permitindo assim a visualização
do canal cervical com uma nitidez magnífica e as patologias existentes neste
local. Após o exame a paciente poderá retornar às suas atividades cotidianas
normais. Todos os exames são fotografados.
A este
recurso dá-se o nome de histeroscopia diagnóstica.
Indicações
diagnósticas:
§ Infertilidade.
§ Abortamento habitual.
§ Sangramento uterino anormal.
§ Pólipos.
§ Miomas.
§ Aderências.
§ Espessamento do endométrio.
§ Adenocarcinoma do endométrio.
Cavidade
uterina visualizada na histeroscopia diagnóstica
Indicações
da Histeroscopia Cirúrgica:
Após a
constatação de alguma patologia que tenha necessidade cirúrgica, o médico
solicitará uma internação da paciente para realização da Histeroscopia
Cirúrgica, cujo tratamento também poderá ser feito pela via endoscópica. A
Vídeo Histeroscopia operatória permite que a cirurgia seja feita através do
colo do útero, sem necessidade alguma de incisões ou cortes, em ambiente
hospitalar, com internação de, no máximo, 24 horas.
Apesar de
ser realizada da mesma forma que a Histeroscopia Diagnóstica, a Vídeo
Histeroscopia operatória exige internação e anestesia, pois os instrumentos
utilizados são mais calibrosos. Mesmo assim o método reduz significativamente o
risco de infecção hospitalar e o tempo de recuperação da paciente é mínimo.
A
histeroscopia apresenta menos de 1% de complicações cirúrgicas. Indicações
Cirúrgicas:
§ Retirada de miomas
§ Retirada de pólipos.
§ Retirada de sinéquias (cicatrizes) ou de septos (alteração congênita).
§ Ablação do Endométrio (alternativa à histerectomia) para diminuição de
hemorragias.
§ Remoção de corpo estranho.
§ Biópsia dirigida.
§ Cateterização tubária.
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