MESA - Aspiração
Microcirúrgica de Espermatozóides do Epidídimo
Sob anestesia local ou
sedação, realiza-se uma incisão na pele do escroto, de aproximadamente 2,0 cm.
O epidídimo é exposto e, com auxílio do microscópio cirúrgico, com aumento que
varia de 6 a 40X, e técnica microcirúrgica, isola-se um túbulo do epidídimo
dilatado. O túbulo é aberto, e o fluido que existe no seu interior é aspirado
com uma cânula especial. O material é encaminhado ao laboratório para avaliar a
presença, qualidade e quantidade de espermatozóides. Se houver necessidade,
pode-se aspirar mais fluido do mesmo local, ou mudar para um local diferente.
PESA - Aspiração Percutânea de Espermatozóides do Epidídimo
PESA - Aspiração Percutânea de Espermatozóides do Epidídimo
A técnica da PESA é
extremamente simples. A anestesia consiste na injeção de um anestésico local no
local da punção. No entanto, como na maioria dos casos o epidídimo encontra-se
dilatado e facilmente palpável, a anestesia pode ser dispensada, pois a única
sensação de dor será a de uma injeção com agulha fina. Na PESA, o epidídimo é
puncionado com uma agulha de insulina, que é conectada a uma seringa especial.
O fluido aspirado é encaminhado imediatamente ao laboratório. No laboratório,
este é depositado numa placa de Petri contendo meio de cultura (solução
especial para a sobrevivência dos espermatozóides). A seguir, este fluido é
examinado ao microscópio, para verificar se existem espermatozóides móveis. A
número de espermatozóides é geralmente muito grande no
fluido do epidídimo. Quantidades mínimas de fluido podem conter facilmente mais
de 1 milhão de espermatozóides. Ao final do procedimento, o médico prescreve
apenas um analgésico comum e o paciente é liberado, podendo voltar ao trabalho
em poucas horas. Se houver espermatozóides excedentes da aspiração, os mesmos
poderão ser criopreservados para utilização em ciclos futuros de ICSI,
evitando-se assim a necessidade de outro procedimento.
TESA - Aspiração Percutânea de Espermatozóides do Testículo
A extração de
espermatozóides (TESE) é realizada por biópsia aberta, enquanto na aspiração de
espermatozóides (TESA), utiliza-se uma agulha fina. Ambas podem ser realizados
sob anestesia local (bloqueio do cordão espermático) ou sedação. A biópsia
aberta (TESE) é feita por uma pequena incisão de 1,0 cm na pele do escroto.
Para aumentar a chance de encontrar espermatozóides, utilizamos o microscópio
cirúrgico com aumento de 40X,
a fim de localizar a área de tecido testicular com maior probabilidade de
conter espermatozóides. O fragmento de testículo é então removido, e é enviado
para o laboratório imerso numa solução especial (meio de cultura). No
laboratório, o tecido testicular é processado e examinado para verificar a
presença de espermatozóides viáveis. Embora na maioria dos casos um único
fragmento seja suficiente para fornecer espermatozóides para a ICSI, existem
casos mais graves onde há necessidade da remoção de vários fragmentos. Após a
ICSI, os espermatozóides remanescentes podem ser congelados para utilização
futura.
A aspiração testicular (TESA), por outro lado, é realizada com agulha fina, e trata-se de um procedimento extremamente simples. Depois de anestesiado, o testículo é puncionado com uma agulha acoplada a uma seringa especial. Aspira-se o material, que é examinado ao microscópio, para verificar se existem espermatozóides viáveis. O número de espermatozóides é pequeno no fluido do testículo, especialmente nos portadores de azoospermia não-obstrutiva
O sucesso da TESA é inferior à biópsia aberta (TESE), principalmente nos casos de azoospermia não-obstrutiva. Além disso, o número de espermatozóides obtido é muito inferior àquele obtido através da biópsia, e raramente há material excedente para a criopreservação. A probabilidade de encontrar espermatozóides via TESE ou TESA, nos homens com azoospermia não-obstrutiva, varia de 20 a 95%, dependendo da gravidade do problema. Porém, mesmo nos casos onde há atrofia testicular, pode-se encontrar espermatozóides viáveis. Tanto a TESE quanto a TESA são realizadas na própria clínica, em caráter ambulatorial. A recuperação após a TESA é imediata, enquanto a TESE exige repouso de 2 dias. A incidência de complicações, como por exemplo, hematomas, é pequena.
A aspiração testicular (TESA), por outro lado, é realizada com agulha fina, e trata-se de um procedimento extremamente simples. Depois de anestesiado, o testículo é puncionado com uma agulha acoplada a uma seringa especial. Aspira-se o material, que é examinado ao microscópio, para verificar se existem espermatozóides viáveis. O número de espermatozóides é pequeno no fluido do testículo, especialmente nos portadores de azoospermia não-obstrutiva
O sucesso da TESA é inferior à biópsia aberta (TESE), principalmente nos casos de azoospermia não-obstrutiva. Além disso, o número de espermatozóides obtido é muito inferior àquele obtido através da biópsia, e raramente há material excedente para a criopreservação. A probabilidade de encontrar espermatozóides via TESE ou TESA, nos homens com azoospermia não-obstrutiva, varia de 20 a 95%, dependendo da gravidade do problema. Porém, mesmo nos casos onde há atrofia testicular, pode-se encontrar espermatozóides viáveis. Tanto a TESE quanto a TESA são realizadas na própria clínica, em caráter ambulatorial. A recuperação após a TESA é imediata, enquanto a TESE exige repouso de 2 dias. A incidência de complicações, como por exemplo, hematomas, é pequena.
________________________________________________________
FABÍOLA PECE comenta:
Espero que tenha ajudado a algumas pessoas que me perguntaram. Este texto
explicativo foi retirado do site: http://www.androfert.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário