Quem precisa usar indutor de ovulação?
Indutores de ovulação como o citrato de clomifeno são
usados em mulheres que ovulam de maneira irregular ou que não chegam a ovular,
incluindo as portadoras da síndrome dos ovários policísticos (exemplos: Indux, Serophene, Clomid, entre outros).
A indução é feita quando o histórico médico de
um casal mostra que a mulher não apresenta alterações anatômicas, como
obstrução das trompas, e o homem tem sêmen normal (diagnosticado através de um
espermograma). O clomifeno também é utilizado em casos de infertilidade sem causa aparente (ESCA)
Cada caso é um caso
Medicamentos para induzir a ovulação só devem ser
usados sob orientação médica. Só o especialista saberá qual é a droga adequada
para o seu caso.
Existe um estudo que ligou o risco de câncer de ovário ao uso de indutor por mais de 12 ciclos, mas essa relação entre indutores e câncer ainda não tem fundamentação científica comprovada.
Qualquer remédio ligado à fertilidade pode causar uma série de efeitos colaterais, temos como exemplos: alterações de humor, inchaço nos ovários, dor abdominal, dor nos seios, insônia, enjoos e vômitos, além de visão embaçada, dor de cabeça, cansaço, irritabilidade, depressão, ganho de peso e, em casos mais raros, cistos no ovário. Mas isso não é regra, nem todas apresentam ou as vezes só um efeito ou outro se pronuncia
O indutor também pode causar uma certa "secura" na sua vagina.
Mulheres que tomam o clomifeno junto com outras drogas, como a gonadotrofina menopausal, correm mais risco de ter síndrome da hiperestímulo ovariano, um problema grave que faz com que o abdome se encha de líquido, e que pode exigir internação. É raro, porém, que o hiperestímulo aconteça apenas com o uso do clomifeno. Mulheres com ovários policísticos e abaixo dos 35 anos também são mais propensas ao hiperestímulo.
O hiperestímulo ovariano acontece porque os ovários respondem "bem demais" aos indutores, e produzem um excesso de óvulos. O problema pode provocar até a morte, por isso é preciso ficar atenta a dores abdominais e a um aumento súbito de peso. Mas ,tudo feito com controle não haverá problemas.
Existe um estudo que ligou o risco de câncer de ovário ao uso de indutor por mais de 12 ciclos, mas essa relação entre indutores e câncer ainda não tem fundamentação científica comprovada.
Qualquer remédio ligado à fertilidade pode causar uma série de efeitos colaterais, temos como exemplos: alterações de humor, inchaço nos ovários, dor abdominal, dor nos seios, insônia, enjoos e vômitos, além de visão embaçada, dor de cabeça, cansaço, irritabilidade, depressão, ganho de peso e, em casos mais raros, cistos no ovário. Mas isso não é regra, nem todas apresentam ou as vezes só um efeito ou outro se pronuncia
O indutor também pode causar uma certa "secura" na sua vagina.
Mulheres que tomam o clomifeno junto com outras drogas, como a gonadotrofina menopausal, correm mais risco de ter síndrome da hiperestímulo ovariano, um problema grave que faz com que o abdome se encha de líquido, e que pode exigir internação. É raro, porém, que o hiperestímulo aconteça apenas com o uso do clomifeno. Mulheres com ovários policísticos e abaixo dos 35 anos também são mais propensas ao hiperestímulo.
O hiperestímulo ovariano acontece porque os ovários respondem "bem demais" aos indutores, e produzem um excesso de óvulos. O problema pode provocar até a morte, por isso é preciso ficar atenta a dores abdominais e a um aumento súbito de peso. Mas ,tudo feito com controle não haverá problemas.
Como funciona?
O princípio ativo do clomifeno é o citrato de
clomifeno, uma droga administrada na forma de pílulas. O agente aumenta os
níveis de dois hormônios, o que estimula os ovários e a liberação de um óvulo.
É assim: o medicamento diz à sua hipófise que produza mais FSH (o hormônio que estimula os folículos). Com a ação do FSH, os ovários preparam alguns óvulos para a liberação.
Quando o medicamento termina, o hipotálamo (parte do cérebro que regula funções básicas, como a temperatura) libera o hormônio luteinizante (LH). O LH sinaliza aos ovários que está na hora de liberar os óvulos maduros de seus folículos. É a ovulação.
É assim: o medicamento diz à sua hipófise que produza mais FSH (o hormônio que estimula os folículos). Com a ação do FSH, os ovários preparam alguns óvulos para a liberação.
Quando o medicamento termina, o hipotálamo (parte do cérebro que regula funções básicas, como a temperatura) libera o hormônio luteinizante (LH). O LH sinaliza aos ovários que está na hora de liberar os óvulos maduros de seus folículos. É a ovulação.
Por quantos ciclos pode-se usar o indutor?
É recomendável o uso de indutor por no máximo entre
3 e 6 ciclos. Pode ser que você precise de um ou dois ciclos para começar a
ovular regularmente. Depois de 6 meses, se o tratamento não tiver tido
resultado, o médico deve discutir outras opções com você.
Existe a recomendação de que o tratamento no total dure até 12 ciclos, mas com intervalos entre eles.
Normalmente, os comprimidos de indutor são iniciados entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual, e duram apenas cerca de cinco dias. A ovulação costuma acontecer de cinco a nove dias depois do último comprimido. A monitoração por ultrassom ajuda a saber exatamente se os ovários estão preparando folículos para a liberação de óvulos.
A dose do remédio vai sendo ajustada pelo médico de acordo com as reações de cada organismo.
Existe a recomendação de que o tratamento no total dure até 12 ciclos, mas com intervalos entre eles.
Normalmente, os comprimidos de indutor são iniciados entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual, e duram apenas cerca de cinco dias. A ovulação costuma acontecer de cinco a nove dias depois do último comprimido. A monitoração por ultrassom ajuda a saber exatamente se os ovários estão preparando folículos para a liberação de óvulos.
A dose do remédio vai sendo ajustada pelo médico de acordo com as reações de cada organismo.
O indutor pode ser usado por quem tem síndrome dos ovários policísticos?
Sim, o uso de indutor é indicado no caso de
síndrome dos ovários policísticos, mas saiba que entre 15 e 40% das mulheres
com SOP são resistentes ao clomifeno. Essa resistência (quer dizer, o indutor
não funciona) é mais frequente em mulheres com índice de massa corporal - IMC acima
de 25. O médico pode recomentar que você tente emagrecer primeiro.
Até mesmo uma perda de 5% do peso do corpo já aumenta as chances de ovular.
O médico também pode receitar o uso de metmorfina. O medicamento ajuda o organismo a responder ao clomifeno, e estudos mostraram que ele contribuiu no aumento da chance de ovular e engravidar. O problema é que a metmorfina tem efeitos colaterais desagradáveis, como distúrbios digestivos.
Até mesmo uma perda de 5% do peso do corpo já aumenta as chances de ovular.
O médico também pode receitar o uso de metmorfina. O medicamento ajuda o organismo a responder ao clomifeno, e estudos mostraram que ele contribuiu no aumento da chance de ovular e engravidar. O problema é que a metmorfina tem efeitos colaterais desagradáveis, como distúrbios digestivos.
Para que mais o clomifeno pode ser receitado?
O clomifeno também é usado, junto com outros
medicamentos, durante tratamentos de fertilidade como a fertilização in vitro,
para fazer com que os ovários produzam vários óvulos.
O clomifeno também pode ajudar homens em determinados casos de desequilíbrio hormonal ligado a baixa contagem, qualidade ou motilidade dos espermatozoides.
O clomifeno também pode ajudar homens em determinados casos de desequilíbrio hormonal ligado a baixa contagem, qualidade ou motilidade dos espermatozoides.
Qual a taxa de sucesso do
clomifeno?
A maioria das pessoas está interessada em duas
taxas de sucesso: a para a ovulação e a para gravidez. Para provocar a
ovulação, o indutor é muito eficiente. Cerca de 70% das mulheres ovula com o
remédio, normalmente nos primeiros três meses de tratamento. Das que ovulam,
entre 15 e 50% engravidam.
A variação das taxas de sucesso de gravidez é grande porque a fecundação depende de vários outros fatores, como o momento do ciclo em que ocorreu a relação sexual, a idade da mulher, seu peso, além da velocidade e da motilidade dos espermatozoides. São muitos fatores que tem que estar em sincronia.
A variação das taxas de sucesso de gravidez é grande porque a fecundação depende de vários outros fatores, como o momento do ciclo em que ocorreu a relação sexual, a idade da mulher, seu peso, além da velocidade e da motilidade dos espermatozoides. São muitos fatores que tem que estar em sincronia.
Há perigo de ter mais de um bebê?
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