Está chegando às clínicas brasileiras de reprodução assistida um
novo medicamento que tornará o tratamento menos sofrido para as mulheres, diminuindo
o número de injeções necessárias para a fase de estimulação dos ovários. O nome
comercial é Elonva.
Normalmente, em processos de reprodução assistida, as mulheres precisam
de medicamentos que contribuam para uma maior estimulação ovariana. Cada
folículo libera um óvulo, com o qual os médicos posteriormente farão a fertilização.
Para isso, a mulher toma injeções diárias no período de 7 a 10 dias. Durante
esse período, o médico acompanha o desenvolvimento dos folículos.
O novo medicamento proporciona
apenas uma aplicação, diminuindo o desconforto. Pesquisas mostraram que a
chance de engravidar a partir desse tratamento é semelhante àquele com doses
diárias. Porém, nem todas as pacientes poderão se beneficiar, pois a dose única
pode resultar em hiperestímulo ovariano. No caso das várias medicações, é mais
fácil manter o controle sobre essa reação. Quando ela aparece, dá tempo do
problema ser freado. O mesmo não acontece com a dose única.
Para mulheres jovens, magras ou com ovário policístico não é
aconselhável esta nova medicação porque
é o perfil mais comum de desenvolver o hiperestímulo . O Elonva tem a vantagem
de diminuir o estresse das pacientes. As novas injeções começaram a ser
disponibilizadas há cerca de duas semanas para os laboratórios e poucas
pacientes tiveram acesso a elas.
FABÍOLA PECE comenta: As
pesquisas aumentam dia-a-dia muito rapidamente. Mas como exposto acima, são
alguns casos que poderão ser beneficiados com a nova medicação. Faça somente o
que seu médico orientar. Só ele, em base do seu histórico saberá analisar se
você poderá ou não fazer uso dessa medicação.
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