Quando a paciente irá recorrer a tratamentos oncológicos é recomendável
que se congele óvulos para serem usados após o tratamento.
Se não foram
criopreservados óvulos ou tecidos
ovarianos antes do tratamento, as opções dependerão de cada situação:
1 - Meios naturais: A recuperação ovulatória ocorre somente em 20 a 30% dos casos. O mais
adequado, é tentar conseguir uma gestação por meios naturais, porém desde que
aguarde o tempo aconselhado por seu oncologista antes de tentar a gestação
natural.
2 - Reprodução assistida: Se é recuperada a função dos
ovários, mas a reserva ovariana é escassa (o que ocorre na maioria das vezes),
as probabilidades de conseguir uma gravidez de forma natural se reduzem. Nestes
casos, é conveniente realizar um estudo da função ovariana, para medir as
possibilidades de gravidez. Dependendo da idade e da reserva ovariana avaliada
da mulher, poderão ser realizados diferentes tratamentos de reprodução
assistida que estão disponíveis atualmente (inseminação artificial, FIV ou
ICSI) .
3- Adoção: Por último, e não por isso menos importante
,outra alternativa para formar uma família seria a adoção.
Como os tratamentos oncológicos podem afetar a fertilidade?
A infertilidade pode ser causada por qualquer um dos
diferentes tratamentos oncológicos aplicados atualmente: Quimioterapia,
Radioterapia ou Cirurgia.
1 - Quimioterapia
A
Quimioterapia atua sobre todas as células do corpo, destruindo tanto as células
cancerígenas como as saudáveis que estão em processo de divisão. Entre estas se
encontram os óvulos. Por isso, um dos principais efeitos colaterais destes
tratamentos é a influência no sistema reprodutivo: basicamente, sua
consequência seria a redução do número de óvulos, embora os riscos possam
variar de pessoa para pessoa.
2 - Radioterapia
A
radiação no útero e ovários pode causar a infertilidade ou, em muitos casos, a
esterilidade permanente. Em algumas mulheres o retorno da menstruação pode
aparecer meses ou anos depois de encerrar seu tratamento.
3 - Cirurgia
Em casos que se extraiam os
dois ovários (ooforectomia bilateral) não há nenhuma possibilidade de manter a
fertilidade, e se a extração é de um único ovário pode ser afetada em grandes
proporções.
FABÍOLA PECE comenta: É muito mais seguro nestes casos (se possível
é lógico) , congelar seus óvulos ainda não expostos a nenhum efeito colateral
de tratamento utilizado futuramente, pois serão garantidos óvulos de boa
qualidade para uma possível gravidez pós tratamento oncológico..
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