O pré-natal de uma gravidez obtida por FIV requer atenção
especial do casal.
Varia muito de médico para médico a conduta do Beta –hCG.
Normalmente, o teste de gravidez  é feito
 cerca de 12 dias após a transferência de
embriões. Um valor superior a 25 UI/ml é considerado gravidez. 
Quando esses
valores duplicam a cada dois dias consideramos gravidez de boa evolução.
Normalmente esses valores sobem rapidamente quando a mulher está grávida.
Muitos médicos também fazem o Beta hCG em 2 vezes, no 10º dia e no 12º dia e
comparam essa evolução.
Uma vez que o resultado seja positivo , o primeiro exame de
Ultra-sonografia (transvaginal) deverá ser realizado cerca de 20 a 25 dias após
a transferência dos embriões para o útero. Será verificado o número embriões  implantados e se a implantação ocorreu no
lugar certo.
No próximo exame de ultrassom serão verificados como está
sendo o crescimento do embrião, os batimentos cardíacos (normal: acima de 100
bpm) e o saco gestacional. Quando os parâmetros acima são observados, raramente
acontece um aborto.
Um novo controle ultrassonográfico deverá verificar a
formação dos primeiros órgãos fetais, o cordão umbilical, a vesícula vitelina e
a futura placenta. Em se tratando de gestações múltiplas determina-se nessa verifica-se
nesta fase se os embriões estão na mesma placenta ou na mesma bolsa de líquido,
fatores que aumentam o risco gestacional.
O médico deverá entrar com suplementação hormonal a base de
estrógeno e progesterona em doses recomendadas por ele. Esses hormônios irão auxiliar
a implantação do embrião e reduzir as taxas de aborto.
Aconselha-se acompanhamento pré natal no mínimo quinzenal até
a 28ª semana de gestação. A partir daí , as consultas passam a ser semanais e
às vezes 2 a 3 vezes por semana, dependendo do risco gestacional associado.
  Considerado fatores
de risco:
  - Gestação Múltipla
  - Gestante em
mulheres acima dos 35 anos
  - Gestante acima dos
40 anos que receberam doação de óvulos ou embriões.
  - Incompetência
Cervical/Cerclagem do colo uterino (um procedimento cirúrgico para manter o
feto dentro do útero).
  - Hipertensão
Induzida pela gravidez
  - Infecção Urinária
  - Anemias
  - Síndrome dos
Ovários Polimicrocísticos
  - Anorexia nervosa e
Bulimia
  - Miomatose uterina
(presença de miomas no útero)
  - Trabalho de Parto Prematuro anterior ou
durante a gravidez atual.
  - Hemorragia
persistente no 1º, 2º ou 3º trimestres 
  - Retardo de
Crescimento Intra-uterino. 
  - Hipertensão
Arterial Crônica
  - Hipertireoidismo e
Hipotireoidismo
  - Doenças
Cárdio-vasculares e Pulmonares
FABÍOLA PECE 
comenta:  Essas condutas são
geralmente usadsa nas clínicas, podendo existir alguma variação nestes prazos.
Mas, fiquem tranquilos, o importante é vocsê estarem com um profissional em que
vocês tenham confiança. Siga exatamente o que o médico orientar a vocês  Ele será a única pessoa  que poderá orientá-los com segurança  e base científica no que está falando. Não
siga nada do que outras pessoas falarem.

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