26 novembro 2012

PATOLOGIAS UTERINAS CAUSADORAS DE INFERTILIDADE


Estão descritas abaixo algumas causas que podem acometer o útero causando a infertilidade:

Fibromiomas. São tumores benignos do músculo do útero. Impedem a gravidez por ocupação do espaço uterino e, se fizerem proeminência na cavidade uterina dificultam a implantação e podem levar ao aborto.
Pólipos. São tumores benignos pediculados do endométrio. É comum causarem  hemorragia, impedindo a implantação devido a ocupação uterina e ao desencadeamento de uma inflamação; podem causar abortamento.
Hiperplasia benigna do endométrio. Causada por desregulação hormonal ou infecção crônica, o endométrio pode espessar-se de tal modo que impede a implantação ou induz ao abortamento.
Hipoplasia do endométrio. Inverso do caso anterior. Se o endométrio não crescer (12-14 mm) na altura da implantação, a gravidez dificilmente poderá ocorrer. Deve-se aos déficits hormonais ou a mutações genéticas dos receptores  para progesteronas e estrógenos.
Endometrite. As infecções geralmente assintomáticas do endométrio são freqüentes, e geralmente são causadas por bactérias ( transmissão sexual ou após curetagem). Essas infecções podem causar abortamento e impedir a implantação.
Sinéquias. São aderências (cicatrizes do endométrio), causadas geralmente após infecções genitais ou curetagem (raspagem) do endométrio durante a interrupção voluntária da gravidez.
Tumores malignos.  Freqüentemente obrigam a retirada cirúrgica do órgão; a quimioterapia e radioterapia (pélvica) são agentes esterilizantes do ovário.
Malformação anatômica. Existem mulheres que nascem com malformação anatômica dos órgãos genitais; essas formações são raras e variadas indo de desde ausência total do órgão até variados graus de dismorfia da vagina, útero, trompas e/ou ovários. Em casos também muito raros, podem ocorrer mal desenvolvimento anatômico com ambigüidade sexual (intersexo).
Interrupção voluntária da gravidez. Se efetuada por não profissionais e fora do ambiente hospitalar, o aborto provocado pode causar sinéquias, endometrite, infecções tubares e perfuração uterina precisando de uma histerectomia de urgência.
Gravidez ectópica. Quando a implantação e gravidez ocorrem na cavidade abdominal (se o ovócito cair da trompa para a cavidade abdominal) ou na trompa de falópio, o tratamento obriga  excisão da trompa infectada. E em algumas vezes pode ser necessário a remoção cirúrgica do útero, quimioterapia e radioterapia. Se a gravidez for recorrente, o casal deve recorrer fertilização in vitro, evitando novos casos.
Abortamentos de repetição. Geralmente são causados devido a problemas genéticos parenterais. Nesse caso inclui idade avançada do ovário (após 35 anos), anomalias do cariótipo, doenças de coagulação e auto- imunes.
Auto-anticorpos. Doenças auto-imunes são doenças em que o organismo ataca o próprio organismo. Impedindo a implantação por causa do excesso de auto-anticorpos. Um caso particular é de uma mulher com anticorpos anti-espermatozóide, em que os anticorpos bloqueiam os espermatozóides, não deixando fecundar o ovócito.
Causa desconhecida (ESCA). Cerca de 10% dos casos de infertilidade parecem apresentar todo sistema genital sem problemas, mas mesmo assim são inférteis. O casal com infertilidade deve procurar um especialista de reprodução assistida, ou nos hospitais públicos, ou nas clinicas particulares dessa especialidade.
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FABÍOLA PECE comenta:  Pois é, existem várias causas  que podem ser as responsáveis pela infertilidade feminina, porisso a necessidade de se fazer todo acompanhamento regular com seu ginecologista de confiança.

Um comentário:

Dila disse...

oi gostaria de saber qual dessas doenças que encaixa em em já teve parto prematuro e abortos em repeticao

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