Estão descritas abaixo algumas causas que podem acometer o útero causando a infertilidade:
Fibromiomas. São
tumores benignos do músculo do útero. Impedem a gravidez por ocupação do espaço
uterino e, se fizerem proeminência na cavidade uterina dificultam a implantação
e podem levar ao aborto.
Pólipos. São
tumores benignos pediculados do endométrio. É comum causarem hemorragia, impedindo a implantação devido a
ocupação uterina e ao desencadeamento de uma inflamação; podem causar
abortamento.
Hiperplasia benigna do endométrio. Causada por desregulação hormonal ou
infecção crônica, o endométrio pode espessar-se de tal modo que impede a
implantação ou induz ao abortamento.
Hipoplasia do endométrio. Inverso do caso anterior. Se o
endométrio não crescer (12-14 mm) na altura da implantação, a gravidez
dificilmente poderá ocorrer. Deve-se aos déficits hormonais ou a mutações
genéticas dos receptores para
progesteronas e estrógenos.
Endometrite. As
infecções geralmente assintomáticas do endométrio são freqüentes, e geralmente são
causadas por bactérias ( transmissão sexual ou após curetagem). Essas infecções
podem causar abortamento e impedir a implantação.
Sinéquias. São
aderências (cicatrizes do endométrio), causadas geralmente após infecções
genitais ou curetagem (raspagem) do endométrio durante a interrupção voluntária
da gravidez.
Tumores malignos. Freqüentemente
obrigam a retirada cirúrgica do órgão; a quimioterapia e radioterapia (pélvica)
são agentes esterilizantes do ovário.
Malformação anatômica. Existem mulheres que nascem com malformação
anatômica dos órgãos genitais; essas formações são raras e variadas indo de
desde ausência total do órgão até variados graus de dismorfia da vagina, útero,
trompas e/ou ovários. Em casos também muito raros, podem ocorrer mal
desenvolvimento anatômico com ambigüidade sexual (intersexo).
Interrupção voluntária da gravidez. Se efetuada por não profissionais e fora do
ambiente hospitalar, o aborto provocado pode causar sinéquias, endometrite,
infecções tubares e perfuração uterina precisando de uma histerectomia de
urgência.
Gravidez ectópica. Quando
a implantação e gravidez ocorrem na cavidade abdominal (se o ovócito cair da
trompa para a cavidade abdominal) ou na trompa de falópio, o tratamento obriga excisão da trompa infectada. E em algumas
vezes pode ser necessário a remoção cirúrgica do útero, quimioterapia e radioterapia.
Se a gravidez for recorrente, o casal deve recorrer fertilização in vitro,
evitando novos casos.
Abortamentos de repetição. Geralmente são causados devido a problemas
genéticos parenterais. Nesse caso inclui idade avançada do ovário (após 35
anos), anomalias do cariótipo, doenças de coagulação e auto- imunes.
Auto-anticorpos. Doenças
auto-imunes são doenças em que o organismo ataca o próprio organismo. Impedindo
a implantação por causa do excesso de auto-anticorpos. Um caso particular é de
uma mulher com anticorpos anti-espermatozóide, em que os anticorpos bloqueiam
os espermatozóides, não deixando fecundar o ovócito.
Causa desconhecida (ESCA). Cerca de 10% dos casos de infertilidade
parecem apresentar todo sistema genital sem problemas, mas mesmo assim são
inférteis. O casal com infertilidade deve procurar um especialista de reprodução
assistida, ou nos hospitais públicos, ou nas clinicas particulares dessa
especialidade.
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FABÍOLA PECE comenta: Pois é, existem várias causas que podem ser as responsáveis pela infertilidade feminina, porisso a necessidade de se fazer todo acompanhamento regular com seu ginecologista de confiança.
Um comentário:
oi gostaria de saber qual dessas doenças que encaixa em em já teve parto prematuro e abortos em repeticao
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