É aquele que acontece mais de uma vez em gestações até a 20ª semana e
é um problema mais comum do que se imagina ; é um fato desagradável e que
assusta, mas, com tratamento, muitas das vezes é possível resolver o problema e
ter uma gestação saudável .
A maioria dos abortos ocorre no 1º
trimestre da gravidez. Um fator importante para o problema é a idade, que
quanto mais avançada for, maior a possibilidade de ocorrer o aborto, devido ao
envelhecimento dos óvulos.
Mas quando o problema do aborto se torna repetitivo
(aborto de repetição), torna-se necessário fazer uma bateria de exames com seu
médico para investigar a causa e quais os tratamentos mais adequados. Muitas
vezes há necessidade de se orientar com um geneticista. Os especialistas
consideram um problema de aborto de repetição a partir da 3ª ocorrência dele.
Mas se a mulher tiver mais de 35 anos, é recomendável que a investigação médica
inicie a partir do segundo aborto espontâneo.
Suas Causas :
Fatores genéticos muitas vezes levam a anomalias
que impedem o desenvolvimento da gestação. Os fatores genéticos podem acontecer
a qualquer pessoa, sem distinção de raça, cor, credo ou berço, de forma
aleatória. As anomalias se enquadram em uma porcentagem de abortos espontâneos
de pessoas em todo o mundo. Para o tratamento, nesses casos, um geneticista é o
mais indicado para fazer a avaliação junto ao seu médico, para indicar qual
possível tratamento.
Nesses casos, o tratamento começa com a descoberta
através de um Diagnóstico Genético Pré-Implantancional, conhecido pela sigla
PGD. O mais utilizado método é a extração de uma célula do embrião para biópsia
nos primeiros dias (FIV), para evitar que embriões com anomalias sejam
implantados no útero materno.
Outras opções também são a fragmentação do DNA do espermatozoide,
e outra é, durante um processo de fertilização in vitro, realizar uma biópsia
testicular para localizar espermatozóides com menor fragmentação.
Problemas relacionados ao Útero:
Algumas mulheres possuem mal- formações do útero e muitas
vezes não sabem. Só descobrem , pois isso pode atrapalhar muito a gravidez.
Existem vários tipos de mal-formações uterinas: -
ÚTERO DIDELFO
São dois úteros formados por dois cornos uterinos e
dois colos. Durante a formação do órgão reprodutor, algumas vezes uma divisão
surje, fazendo com que as partes fiquem completamente separadas.
ÚTERO BICORNO
São dois corpos uterinos em um só colo.
Chamado também de Útero bicorne é uma má formação
uterina em que existe uma membrana dividindo o útero em dois lados, na parte
interna. Essa membrana pode ter tamanhos variados, desde uma pequena divisão
até uma divisão completa do útero em dois.
ÚTERO UNICORNO
Quando o tecido que forma o útero não se desenvolve
direito na mulher, e o órgão tem apenas metade do tamanho do normal. Há uma
tuba uterina, em vez de duas. Apesar disso, na maioria dos casos a mulher tem
dois ovários.
ÚTERO SEPTADO
É quando ocorre uma fenda na cavidade uterina. A
cavidade interna do útero é dividida por uma parede, chamada septo. Nesses
casos, o septo pode ir só até metade do caminho ou chegar até o colo do útero.
Os problemas no útero podem ser de origem
hereditária ou adquirida e também podem levar à perda da gestação, assim como
miomas, pólipos e aderências podem se relacionar com abortos. Mesmo assim,
existem mulheres com alterações
anatômicas que conseguem engravidar normalmente
Existem também outros problemas : fatores hormonais, fatores imunológicos e
fatores hematológicos. Cada caso exige uma investigação e acompanhamento
médico, mas a maioria apresenta soluções simples .
FABÍOLA PECE comenta: O que é mais absurdo em tudo isto, é que enquanto
a medicina tenta desvendar ao máximo causas de abortos de repetição, existem
mulheres por aí que provocam abortos sem se dar conta do perigo a que estão se
expondo, não só na hora, mas a longo prazo, causando sequelas que ,
futuramente, quando realmente desejarem um filho vão atrapalhar muito.
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