Uma das perguntas mais comuns que surgem no universo da fertilização in vitro (FIV) é sobre a possibilidade de escolher o sexo do bebê. Afinal, quem nunca sonhou em ter um menino ou uma menina?
A resposta direta é: NÃO, não é possível escolher o sexo do bebê na FIV.
A legislação brasileira, assim como a de diversos outros países, não permite a seleção de sexo por opção dos pais. Essa prática é considerada antiética, pois fere princípios de igualdade e pode levar a desequilíbrios na sociedade.
Mas por que essa restrição?
A escolha do sexo do bebê por meio da FIV abre margem para diversas questões complexas. Além da questão ética, existe a preocupação com a eugenia, ou seja, a seleção de características consideradas "ideais" nos bebês. Essa prática pode levar à discriminação e à desigualdade, já que alguns sexos ou características seriam considerados superiores a outros.
Exceção:
Existe apenas uma exceção em que a escolha do sexo do bebê é permitida na FIV: quando há risco de doenças genéticas ligadas ao sexo. Nesses casos, a seleção do sexo do embrião pode ser feita para evitar que a criança nasça com a doença.
O que acontece na FIV?
Na FIV, os óvulos da mulher são coletados e fertilizados em laboratório com o esperma do parceiro ou de um doador. Os embriões formados são então cultivados e transferidos para o útero da mulher, onde podem se desenvolver e gerar a gravidez.
Durante o processo, é possível identificar o sexo dos embriões por meio de um exame genético chamado DGP (Diagnóstico Genético Pré-Implantacional). No entanto, essa informação só é utilizada para identificar doenças genéticas e não para escolher o sexo do bebê.
O que diz a lei?
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