Inseminação Artificial Heteróloga - com Sêmen de Doador
Este procedimento é semelhante à inseminação feita com o sêmen do marido; porém o diferencial é que nesta técnica utiliza-se sêmen de doador congelado (presentes no banco de sêmen) em casos de impossibilidade de se obter espermatozóides capacitados em concentração e/ou qualidade suficiente, do próprio marido.
Esta técnica é utilizada para casos de oligospermia (baixa concentração de espermatozóides) , astenospermia (baixa motilidade) mesmo depois de feita a capacitação das amostras do sêmen do paciente e também para casos de azoospermia (ausência de espermatozóides no ejaculado). É a única opção para aqueles que não produzem espermatozóides.
Nestes casos de Inseminação Artificial Heteróloga deverá ser checada previamente a ovulação, as condições das trompas e se a mulher não apresenta endometriose. Serão avaliadas também as características do marido para escolher a amostra de sêmen a ser usada. Características a serem observadas: cor da pele, cor dos olhos, altura, cor e textura dos cabelos, se são lisos, crespos, etc. Será necessário também conhecer as raízes (italiana, portuguesa, oriental, etc.).
Por último, será colhida uma amostra de sangue para tipagem sangüínea.
O detalhe mais importante está nos cuidados para controle de doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, HTLV, Clamydea, Sífilis e hepatite B e C. Isto é feito utilizando somente amostras colhidas e congeladas há pelo menos seis meses, e cujo doador foi controlado para as doenças acima descritas até a data quando a amostra de sêmen tenha pelo menos seis meses de congelamento.
O casal também será submetido aos testes para HIV, HTLV, Clamydea, Sífilis e Hepatites. Os procedimentos quanto a indução de ovulação e inseminação propriamente dita são iguais , tanto na Inseminação Heteróloga como na Homóloga
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Inseminação Artificial Homóloga – com sêmen do próprio marido
Esta técnica de Reprodução Assistida muitas vezes é confundida com a Fertilização in Vitro (FIV). Porém, é uma técnica de menor complexidade do que a FIV. A inseminação artificial com sêmen do marido (homóloga) está indicada para casais cuja causa de esterilidade esteja relacionada a fatores que impeçam os espermatozóides de chegar até a cavidade uterina.
Dentre estes encontramos casos de impotência, orifício uretral fora do lugar, ejaculação em direção à bexiga (ejaculação retrógrada), sêmen com contagem baixa de espermatozóides (oligospermia), espermatozóides com baixa motilidade (atenospermia), homens que congelaram sêmen antes de realizar vasectomia, radioterapia ou quimioterapia, vaginismo, O maior propósito da inseminação artificial será o de otimizar as condições de encontro dos espermatozóides com o óvulo, já que os melhores espermatozóides são selecionados e colocados dentro do útero, através de uma pequena cânula, sendo este um procedimento indolor.
Além disso, a capacitação (procedimento feito antes da transferência do sêmen ao útero)melhora a movimentação dos espermatozóides os quais serão inseminados no momento mais próximo à ovulação. Também será melhorada e/ou potencializada por medicamentos específicos para indução da ovulação.
Este procedimento (capacitação)demora ao redor de duas horas. Consiste na separação dos espermatozóides de melhor qualidade daqueles mortos, imóveis e anômalos.
Quando pronto o sêmen capacitado, a esposa será posicionada de maneira similar a um exame ginecológico. Será inserido um especulo vaginal até visualizar o colo uterino. Uma anti-sepsia com algodão e soro fisiológico será realizada para evitar carregar microorganismos vaginais para dentro da cavidade uterina. Uma seringa acoplada a um cateter de plástico (similar a agulha comprida) é carregada com o sêmen capacitado do marido, a ponta deste cateter é introduzida pelo canal do colo uterino até atingir a cavidade uterina. Neste momento o preparado de sêmen é injetado, após alguns segundos a cânula é retirada, retira-se o especulo e deixamos a paciente deitada por alguns minutos.
O tempo entre o início da indução da ovulação e a realização da inseminação é de aproximadamente 12 - 14 dias (tempo de um ciclo de tratamento). Duas semanas mais tarde é realizado o Beta-HCG.
As chances de sucesso desta técnica variam muito do motivo da indicação. Pode variar de 5% nos casos de qualidade espermática ruim até 18-20% em casos de fator cervical ou esterilidade sem causa aparente.
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FABÍOLA PECE comenta: A inseminação artificial (homóloga ou heteróloga) é um procedimento de baixa complexidade, porém não indicada para todos os casos.Alguns pontos serão levados em consideração para se saber se a melhor indicação de tratamento será uma inseminação ou uma FIV.

Fabíola Pece é uma especialista dedicada ao universo da infertilidade, transformando sua experiência pessoal em apoio para quem enfrenta esses desafios. Após vivenciar intensamente os tratamentos, decidiu compartilhar conhecimentos de forma clara e objetiva. Seu objetivo é oferecer informações acessíveis e motivadoras, ajudando pessoas a superar essa jornada com mais clareza e confiança.
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