Aqui estão somente os casos mais comuns que normalmente se ouve mais:
Nas Mulheres
Endometriose – é uma das
principais causas de infertilidade feminina. A disfunção é causada porque o
tecido do endométrio (camada interna do útero que descama durante as
menstruações) cresce fora do útero. Os sintomas da doença são: menstruação com
muita cólica, irregular ou com forte sangramento; em muitos casos, há abortos
espontâneos de repetição. Para tentar engravidar, é preciso fazer ou
tratamentos com medicamentos ou através da laparoscopia para retirar tecidos
anormais ou aderências, além de tratamentos de reprodução assistida.
Problemas de ovulação – São
distúrbios, geralmente hormonais, que impedem que um óvulo maduro seja liberado
pelos ovários. Em geral, a mulher apresenta menstruação irregular ou ausente ou
ainda sangramento leve ou forte demais.
O tratamento para engravidar é feito com medicamentos para regular a ovulação,
como clomifeno, hormônios estimulantes dos folículos, hCG e, em alguns casos ,a
fertilização in vitro (FIV).
Óvulo de baixa
qualidade – Quando a mulher tem
óvulos danificados ou com anomalias cromossômicas, impedindo de manter a
gestação. Normalmente, a idade tem muita relação com o problema, já que a
qualidade dos óvulos cai significativamente a partir dos 35 anos. Não há
sintomas relacionados à disfunção e o tratamento é feito com a doação de óvulo
ou de embrião (com técnica de fertilização in vitro).
Síndrome dos ovários
policísticos – Ocorre por um desequilíbrio hormonal, provocando inúmeros
pequenos cistos nos ovários, impedindo que a ovulação ocorra
regularmente. A mulher apresenta menstruação irregular, e em alguns casos, excesso
de pêlos, acne e ganho de peso. É realizado um tratamento para melhorar a
ovulação, com o uso de clomifeno, hormônios estimulantes dos folículos, além da
fertilização in vitro (FIV).
Obstrução nas trompas – Trompas bloqueadas
ou danificadas impedem que os óvulos cheguem ao útero e, consequentemente, o
espermatozóide ao óvulo. A disfunção é causada por causa de doenças
inflamatórias pélvicas, doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia, ou
laqueadura anteriores. A mulher não tem sintomas aparentes. Para conseguir
engravidar, é preciso fazer laparoscopia para abrir as trompas, se possível
(quando a área obstruída é pequena). Se a operação não der certo, é recomendado
fazer fertilização in vitro (FIV). A situação deve ser avaliada analisando-se alguns
fatores como: tamanho da obstrução e idade da mulher.
Nos Homens
Obstruções – Não apresenta
sintomas e impedem o transporte dos espermatozoides pelos vasos deferentes. As
varicoceles (varizes) nos testículos são a causa mais comum, assim como as DSTs
como clamídia ou gonorréia. O tratamento é feito com a cirurgia para as
varicoceles ou outro tipo de obstrução. Cerca de 40% dos homens engravidam as
parceiras em até um ano após a operação, sendo a maior parte entre seis e nove
meses.
Problemas nos
espermatozoides – também não há sintomas aparentes. O homem tem contagem baixa ou
inexistente de espermatozóides, assim como pouca mobilidade ou formato anormal,
podem causar infertilidade. O tratamento é feito com medicamentos para aumentar
a produção de espermatozóides. Também é possível fazer a inseminação artificial
com espermatozoides de um doador ou fertilização in vitro ( FIV) com injeção
dos espermatozóides diretamente no óvulo (ICSI). Sucesso do tratamento:
medicamento (25%); inseminação artificia (5% a 20% por ciclo); e ICSI (15% a
cada tentativa).
Alergia a
espermatozoides – Menos de 10% dos homens e mulheres inférteis tem alguma reação
imunológica a espermatozoides. Nos homens, esta alergia é mais comum após uma
vasectomia. Não há sintoma e o diagnóstico ainda é confuso. Para o tratamento,
são indicados a lavagem de espermatozoides e inseminação artificial, além de
tratamentos de reprodução assistida.
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FABÍOLA PECE comenta: Existe muito mais fatores que dificultam, tanto nos homens quanto nas mulheres, fatores as vezes que em conjunto prejudicam mais. Cada caso deve ser analisado individualmente sempre por um especialista em Reprodução Humana.
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