09 setembro 2013

Tumores no útero

Existem vários tipos de tumores benignos que acometem o útero; eles são constituídos por células provenientes de tecidos do próprio órgão, que se reproduzem de maneira exagerada formando um tumor.
Dependendo do tipo de tumor, pode crescer até à cavidade do órgão e constituir um pólipo unido à parede uterina através de um pedículo ou então crescer na própria espessura da parede uterina ou até mesmo formar uma proeminência para o exterior do órgão.
Independentemente do tipo de crescimento, todos os tumores benignos são constituídos por células que se assemelham às originais, não se infiltram nos tecidos adjacentes nem se disseminam à distância do órgão. Em uma porcentagem pequena existem tumores benignos que sofrem, a longo prazo e por razões ainda desconhecidas, uma evolução maligna, transformando-se em tumores cancerosos. Embora a maioria dos tumores benignos do útero costume evoluir sem provocar sinais ou sintomas, quando se detecta a sua presença, normalmente deve-se realizar um acompanhamento médico regular ou proceder-se à sua eliminação. 

Tipos de tumores benignos do útero mais frequentes. – 1ª parte

1- Pólipos cervicais

São proliferações da mucosa que revestem o colo uterino. O seu crescimento provoca a formação de uma proeminência na entrada do colo uterino que se mantém unida à parede uterina por um pedículo mais ou menos fino. Apesar de serem, na maioria dos casos, pólipos únicos, em cerca de 20% são múltiplos. Costumam ser pequenos, já que raramente ultrapassam os 2 cm de diâmetro, mas podem alcançar em algumas vezes, dimensões mais significativas, chegando a ultrapassar o orifício cervical externo e sobressaindo até à vagina.
Os pólipos cervicais são muito frequentes entre as mulheres de 40 e os 50 anos de idade, principalmente  as que tenham tido vários filhos, sendo pouco habituais nas que não tenham tido filhos. Embora não provoquem, na maioria dos casos, manifestações e apenas sejam detectados através de algum exame uterino realizado por outro motivo, por vezes sofrem rupturas que podem ocorrer de forma espontânea ou como consequência de um traumatismo, por exemplo durante a relação sexual, originando hemorragias, normalmente reduzidas e sem relação com a menstruação, que são exteriorizadas pela vagina. Cerca de 1% dos casos sofre uma evolução maligna, quando são diagnosticados, é aconselhável a sua extração cirúrgica o mais breve possível.

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FABÍOLA PECE comenta: Estes pólipos são rapidamente detectados em quem está com seus exames de rotina em dia.

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