30 setembro 2013

Tem novidade na ciência !!!!!!

Duas técnicas alternativas prometem diminuir o preço das fertilizações in vitro em até 90% , simplificando o procedimento usado atualmente.
Um dos métodos foi desenvolvido na França e já é utilizado no Brasil; ele dispensa o uso da incubadora onde o embrião se forma, cortando assim o custo pela metade.
O encontro do óvulo com o espermatozoide ocorre dentro de uma cápsula colocada dentro da vagina. Após três dias, o embrião é retirado da cápsula e transferido para o útero.
A outra técnica é de origem belga; ela substitui materiais caros usados na FIV por outros mais simples. O principal deles é a incubadora de gás carbônico, que controla os níveis de acidez do ambiente.
Os cientistas obtiveram o gás de forma mais barata, misturando ácido cítrico e bicarbonato de sódio.
Segundo pesquisas, a eficácia é de 30%, semelhante à da FIV tradicional, e os custos caem de 85% a 90% em relação aos preços de mercado.
No Brasil, cada ciclo de FIV custa entre R$ 6.000 e R$ 15 mil, sem contar a medicação e o acesso ao tratamento pelo SUS é bem restrito a poucos centros de referência.
Além do gás carbônico, os belgas também economizaram com agulhas e cateteres de transferência mais econômicos.

Porém tudo tem seu lado positivo e negativo:

Embora a técnica belga tenha potencial de baratear a FIV, ela é limitada por ter sido usada apenas em casais mais jovens (menos de 35 anos) e sem infertilidade masculina grave.
O método francês (Invo) usa uma cápsula permeável ainda pouco difundida no Brasil.
As taxas de gravidez são semelhantes às da FIV tradicional (o que é contestado por alguns especialistas em reprodução, que apontam eficácia de até 60% da técnica convencional), e o preço é de R$ 8.000, incluindo a medicação.
Na Invo, a vagina desempenha o papel da incubadora, mantendo a temperatura ideal e fornecendo o ambiente necessário para o desenvolvimento do embrião.
Após três dias, a cápsula é removida da vagina e os embriões são levados ao laboratório. Os de melhor qualidade são transferidos para o útero. "É mais natural. Na vagina a taxa de oxigenação é de 3% a 5%. Na incubadora, de 18% 20%.
Detalhe: A técnica não serve para casos de infertilidade masculina, quando é indicado o procedimento chamado ICSI, em que um único espermatozoide é injetado no óvulo.
A principal vantagem do método é o menor custo do tratamento, facilitando a adoção pelo serviço público de saúde (SUS).
Como ponto negativo também é apontado o risco de contaminação dos embriões por germes da vagina, como a Candida albicans por alguns médicos; Outros contestam, dizendo que a cápsula filtra a entrada de bactérias.


FABÍOLA PECE comenta: Como tudo que é novidade ainda precisa de muito estudo para ser aperfeiçoado, mas vale a inovação.

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