Os embriões são colocados em um meio de cultura para evitar a formação de cristais de gelo, capazes de destruir as estruturas contidas no citoplasma, durante o congelamento. A absorção do meio de cultura pela célula depende exclusivamente da qualidade do embrião; os que não o fazem são destruídos pelo congelamento. É tudo controlado por um programa computadorizado que reduz a temperatura do embrião progressivamente, de acordo com uma tabela, de 37 graus centígrados positivos a 196 graus negativos, temperatura final do congelamento. Em seguida, o recipiente com os embriões é imerso em nitrogênio líquido, onde fica por período indefinido. O congelamento não causa danos ao embrião,tendo como base os resultados satisfatórios já foram obtidos com embriões congelados por mais de dez anos.
A idade da mulher também é um fator importante em reprodução humana. Acima dos 39 anos, diminui gradativamente a capacidade de engravidar, assim como os óvulos perdem a capacidade de serem fecundados ou produzirem embriões de qualidade, o que aumenta os riscos de malformação genética. Como ainda não é possível congelar óvulos, só espermatozóides e embriões, se a mulher nessa idade não conseguir resultados satisfatórios com a estimulação hormonal, pode recorrer a óvulos doados para conseguir engravidar.
FABÍOLA PECE comenta: Acredito que , da forma como a ciência está evoluindo rapidamente, em um período bem próximo a mulher poderá congelar seus óvulos e assim não depender de doação. Por outro lado, quando isto for possível, cada vez mais as mulheres vão postergar a maternidade. Será bom ou não ?? Deixem aqui seu comentário.
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