10 setembro 2013

Congelamento de Embriões






Em uma FIV, a paciente produz ,em média ,de cinco a 20 óvulos (algumas vezes menos, outras vezes mais) sob estímulo hormonal,  que serão fecundados em laboratório.São recolocados no útero no máximo quatro embriões, para  possibilitar uma taxa de gravidez de 30% . Sendo assim, o excedente será congelado. Um número maior de embriões não aumenta significativamente a incidência de gestação mas sim, a possibilidade de gestação múltipla. Porisso  hoje em dia o máximo de embriões para transferência são quatro. Depois de 48 horas da fecundação do óvulo pelo espermatozóide, quando apresenta quatro células, o embrião está pronto para ser transferido para o útero ou para ser congelado. É possível mantê-lo em cultura, no máximo, por mais dois ou três dias, no caso de transferência a fresco. No caso de se congelar, o melhor é transferi-lo ou congelá-lo no segundo dia de cultura para evitar sofrimento nas condições do laboratório.

Os embriões são colocados em um meio de cultura para evitar a formação de cristais de gelo, capazes de destruir as estruturas contidas no citoplasma, durante o congelamento. A absorção do meio de cultura pela célula depende exclusivamente da qualidade do embrião; os que não o fazem são destruídos pelo congelamento. É tudo controlado por um programa computadorizado que reduz a temperatura do embrião progressivamente, de acordo com uma tabela, de 37 graus centígrados positivos a 196 graus negativos, temperatura final do congelamento. Em seguida, o recipiente com os embriões é imerso em nitrogênio líquido, onde fica por período indefinido. O congelamento não causa danos ao embrião,tendo como base os resultados satisfatórios já foram obtidos com embriões congelados por mais de dez anos.

A idade da mulher também é um fator importante em reprodução humana. Acima dos 39 anos, diminui gradativamente a capacidade de engravidar, assim como os óvulos perdem a capacidade de serem fecundados ou produzirem embriões de qualidade, o que aumenta os riscos de malformação genética. Como ainda não é possível congelar óvulos, só espermatozóides e embriões, se a mulher nessa idade não conseguir resultados satisfatórios com a estimulação hormonal, pode recorrer a óvulos doados para conseguir engravidar.

FABÍOLA PECE comenta: Acredito que , da forma como a ciência está evoluindo rapidamente, em um período bem próximo a mulher poderá congelar seus óvulos e assim não depender de doação. Por outro lado, quando isto for possível, cada vez mais as mulheres vão postergar a maternidade. Será bom ou não ??  Deixem aqui seu comentário.

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