08 maio 2013

Medicações usadas na Reprodução Assistida

As medicações indicadas para as técnicas de reprodução assistida são muito semelhantes, porém a forma de uso e a quantidade de cada uma delas variam de acordo com o método de fertilização escolhido. 

Em  uma técnica de baixa complexidade a dose é menor , contrário das intervenções de alta complexidade.

Métodos de baixa complexidade
Os métodos considerados de baixa complexidade (relação ou coito programado e inseminação artificial intrauterina) utilizam as mesmas medicações. O hormônio utilizado no coito programado serve para dar uma ajudinha a mais na ovulação. Nesse caso, o medicamento vai fazer com que a mulher ovule em quantidades próximas ao que acontece naturalmente.

Essa estimulação pode ser feita por meio de duas formas de remédios: 1) comprimido - que induz a produção do hormônio da ovulação e é indicado para mulheres que têm uma boa reserva ovariana. 2) líquido aplicado como injeção subcutânea. Nesse caso, esse remédio contém em sua fórmula o próprio hormônio que faz a mulher ovular.

Métodos de alta complexidade
Nos métodos de alta complexidade, (FIV ou ICSI), a medicação de estimulação ovariana é basicamente a mesma, mas o uso via oral é descartado, somente usado o injetável.

Nestes métodos de alta complexidade, é esperado que a estimulação gere um número maior de óvulos. Portanto, as doses são maiores e a mulher vai aplicará a medicação diariamente
Por causa das altas doses, os folículos tendem a ficar maduros mais cedo - em cerca de 10 dias. O médico vai, então, receitar uma medicação que impede que a ovulação aconteça antes do previsto. Essa medicação poderá ser administrado de duas formas: tomada desde o início do tratamento ou  tomada só quando o médico detectar que o folículo já está perto de se romper. Nessa situação, a medicação é aplicada por meio de uma injeção subcutânea.

Para que o médico saiba a hora certa da ovulação, 36 horas antes de ser feita a punção dos óvulos a mulher aplica uma injeção do hormônio. Ela vai atuar na maturação dos óvulos e no rompimento dos folículos.

Além disso, se a mulher tiver com baixo desenvolvimento do endométrio (parede que envolve o útero), ela vai usar durante todo o tratamento um adesivo que contém o hormônio que estimula o crescimento dessas células.

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FABÍOLA PECE  comenta: As medicações para quem usa a ICSI como tratamento, assim como eu usei são o menor dos problemas. A vontade em conseguir êxito faz com que  qualquer mulher tome estas injeções diária com  “prazer”.
 

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