Quatro doenças ginecológicas são as grandes vilãs pela dificuldade de
engravidar. A consulta rotineira com um ginecologista é recomendada a todas as
mulheres, pois somente o médico, por meio de exames específicos, pode
identificar a existência dessas doenças e indicar os tratamentos adequados para
cada caso.
Miomas uterinos - Tumor benigno localizado no útero. Atinge mulheres
em período reprodutivo e os sintomas mais comuns são o aumento do fluxo
menstrual e dores na região pélvica. Nem sempre a existência do mioma significa
que a mulher é infértil, tudo depende do local onde ele está localizado e do
seu tamanho, que podem ser verificados por exames ginecológicos de rotina ou
ultrassonografia. O tratamento é feito com injeções de anticoncepcionais
específicas e, em casos mais graves, cirurgia para a remoção do tumor.
Síndrome dos ovários policísticos - A doença é provocada pela
alta produção de andrógenos, os chamados hormônios masculinos. Esse
desequilíbrio hormonal pode afetar a fertilidade, trazer alterações na
menstruação e aumento de pelos no rosto e na região do abdome. A testosterona
produzida pela mulher pode resultar um defeito na ação dos hormônios do ovário
e impedirem a ovulação. O diagnóstico é feito pelo ultrassom ginecológico e por
exames laboratoriais. O tratamento é bem simples: aplica-se via oral o
clomifeno - uma substância que induz a ovulação - durante os cinco primeiros
dias do ciclo menstrual. Em algumas mulheres o resultado é imediato, em outras
é preciso que se cuide do problema até a menopausa.
Menopausa precoce - Trata-se do término do funcionamento
ovariano - hormonal e reprodutivo - em mulheres com menos de 40 anos de idade.
Os motivos são variados, mas podem estar relacionadas a causas genéticas,
imunológicas e iatrogênicas (cirurgia, quimioterapia ou radioterapia). Os
sintomas são os mesmos do período do climatério (aquele que antecede a
menopausa, em que o organismo da mulher deixa de produzir quantidades ideais
hormônios femininos) como ausência de menstruação, ondas de intenso calor,
perda da fertilidade, diminuição da lubrificação vaginal, insônia e
irritabilidade. O tratamento consiste na terapia de reposição hormonal (TRH)
via oral de estrogênio e progesterona. A duração depende das respostas do
organismo de cada paciente.
Endometriose - Consiste na
presença do endométrio (camada interna do útero que é renovada mensalmente pela
menstruação) em locais fora do útero. Pode estar relacionada a causas
genéticas, hormonais ou imunológicas. Os sintomas mais comuns são cólica
intensa, dor durante a relação sexual, alterações intestinais durante a
menstruação e dificuldades para engravidar. A infertilidade costuma atingir
pacientes em estágio mais avançado da doença, quando o endométrio causa uma
obstrução na tuba uterina e impede o óvulo de chegar ao espermatozoide. Nos
casos leves, o tratamento é feito com anticoncepcionais, via oral ou injetável.
Já nos avançados, é feita uma cirurgia chamada laparoscopia ginecológica, com a
incisão de um telescópio através do umbigo. Esse instrumento é capaz de
visualizar os órgãos internos do abdome e pelve e corrigir os problemas
encontrados._____________________________________
FABÍOLA PECE comenta: Se a mulher sempre mantiver seus exames rotineiros em ordem não será pega de surpresa. Porisso a importância de se cuidar corretamente.
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