Fabíola Pece é uma especialista dedicada ao universo da infertilidade, transformando sua experiência pessoal em apoio para quem enfrenta esses desafios. Após vivenciar intensamente os tratamentos, decidiu compartilhar conhecimentos de forma clara e objetiva. Seu objetivo é oferecer informações acessíveis e motivadoras, ajudando pessoas a superar essa jornada com mais clareza e confiança.
15 fevereiro 2013
Drogas e Medicamentos que causam Infertilidade
Cada substância maléfica tem seus efeitos e prejuízos em particular.
Bastante comum entre os esportistas, os anabolizantes são grandes vilões para quem deseja ter filhos, porque a administração dos esteróides em algumas situações causa diminuição dos hormônios FSH e LH, essenciais para a produção de espermatozóides.
Os remédios usados para tratar úlcera parecem inocentes, mas podem reduzir a quantidade de espermatozóides produzidos e causar impotência em algumas situações. Os antidepressivos podem alterar a libido e interferir na ereção e ejaculação, além de diminuir a qualidade dos espermatozóides.
Outro medicamento bastante comum, utilizado para evitar a queda de cabelo, a finasterida, à base de hormônio para inibir os efeitos da testosterona, também pode gerar diminuição da produção de espermatozóide, da libido e do volume do ejaculado. Em situações mais raras, é possível, ainda, haver disfunção erétil.
Os especialistas recomendam evitar esses medicamentos se o casal deseja planejar uma gravidez.
Resumindo:
* Álcool – Compromete o sistema reprodutor de homens e mulheres. O uso regular de álcool causa desequilíbrio hormonal, comprometendo a fertilidade de homens e mulheres. Em mulheres, pode causar também defeitos na produção de progesterona, falta de ovulação e suspensão dos ciclos menstruais. Nos homens, redução importante na quantidade e na qualidade de espermatozoides.
* Tabaco – O cigarro oferece diversos riscos durante a gestação. O tabaco reduz as chances de um casal ter filhos, comprometendo a quantidade e a qualidade dos espermatozoides. Mulheres fumantes também costumam apresentar mais problemas de abortos espontâneos e problemas tubários.
* Maconha – A maconha afeta o sistema reprodutor de seus usuários, resultando em baixa na quantidade de espermatozoides e redução do volume de sêmen. Os espermatozoides ao serem depositados na vagina tendem a perder força antes mesmo de se aproximarem do óvulo, resultando na incapacidade de fecundação.
* Cocaína, heroína, crack e ecstasy – São drogas que podem levar à infertilidade permanente, se usadas por tempo prolongado. Nos homens, costumam reduzir a libido, aumentar o número de espermatozoides defeituosos e levar à baixa contagem de espermatozoides. Nas mulheres, as drogas podem resultar em disfunção ovulatória, irregularidades menstruais e diminuir a reserva ovariana, comprometendo seriamente a capacidade de engravidar.
* Anabolizantes – Outra droga que pode afetar a fertilidade permanentemente. Além da disfunção erétil e da atrofia dos testículos, o uso de anabolizantes pode diminuir a produção de espermatozoides e aumentar a quantidade de espermatozoides defeituosos. Nas mulheres, além de ganhar traços masculinos, os esteroides podem interferir na ovulação e interromper a menstruação.
* Medicamentos - Existem vários medicamentos que podem influenciar negativamente a fertilidade. Entre eles estão a finasterida e duasterida (antiandrogênios) usados para a calvície; espirolactona, um diurético de fraca potência; bloqueadores de cálcio, para a hipertensão arterial; a colchicina; alopurinol, para o tratamento da gota; cimetidina e ranitidina, para o tratamento de gastrite e úlceras; Cetoconazol, para o tratamento de micoses; antibióticos a base de nitrofurantoina, eritromicina, sulfadiazina; entre outros.
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FABÍOLA PECE comenta: Fique sempre atento para sua qualidade de vida, pois independentemente de afetar a fertilidade, afeta também a saúde.
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