AONDE IR:
Em São Paulo, a colheita do sêmen
pode ser realizada no “Hospital Israelita Albert Einstein”, um dos mais
tradicionais do país nessa área, e também em algumas clínicas de reprodução assistida.
COMO É FEITA A COLETA:
Para a coleta do material, é
necessário uma abstinência sexual de no mínimo dois dias e no máximo cinco. A
coleta é feita em ambiente laboratorial, por masturbação. Os bancos de sêmen
desses locais também oferecem a possibilidade de fertilização in vitro, para
casais inférteis.
Mas, não são apenas casais com
problemas para gerar filhos que procuram os bancos de sêmen. De um tempo pra cá,
houve um crescimento no índice de mulheres solteiras que procuram o banco de
sêmen para uma maternidade independente,
Para ser um doador,
é necessário ter entre 18 e 45 anos e ser totalmente saudável. São feitas uma
série de entrevistas e exames laboratoriais. Afastadas as possibilidades de
doenças sexualmente transmissíveis e aquelas de incidência familiar genética, o
sêmen é armazenado em um tanque de nitrogênio líquido em uma temperatura
inferior a 196°C”.
Existe também uma triagem rígida para
selecionar quem pode ser um doador de esperma. São utilizados critérios
rigorosos para a seleção, e de cada 10 voluntários, apenas dois em média são
aproveitados. Apesar de existir uma triagem entre os interessados em se tornar
doador, não existe burocracia - basta que a pessoa queira - e também não há
remuneração.
Se um casal optar por usar o sêmen de
um voluntário, de maneira alguma saberá quem foi o doador. A identidade dele é
um segredo médico. Durante o processo de doação é informada a identidade médica
do voluntário, nunca sua identidade civil.
A resolução
1358/92 do Conselho Federal de Medicina de 30 de setembro de 1992, determina
que a doação de gametas (espermatozóide e óvulos) deva ser totalmente anônima.
O banco de sêmen
existe é procurado pelo homem em 2 situações: a doação de material genético
para terceiros, de forma anônima, e o congelamento de espermatozoides para a
preservação da fertilidade masculina. Em ambos os casos, o homem deverá passar
por uma série de exames que vai avaliar a sua saúde sexual e a qualidade do
material genético. No caso das doações, em média oito em cada dez candidatos
são desclassificados.
O congelamento de material genético para a preservação da fertilidade é feito quando o homem vai passar por algum procedimento - como a quimioterapia e radioterapia - que pode eliminar a produção de espermatozoides. Pode ser feito por homens de todas as idades e não existe um limite de tempo para manter o material congelado.
Para congelar os espermatozoides, o homem deverá arcar com os custos médicos - consultas e exames laboratoriais -, com o valor referente ao congelamento e com uma taxa de manutenção semestral.
A outra função do banco é congelar sêmen de doadores voluntários e anônimos.
O congelamento de material genético para a preservação da fertilidade é feito quando o homem vai passar por algum procedimento - como a quimioterapia e radioterapia - que pode eliminar a produção de espermatozoides. Pode ser feito por homens de todas as idades e não existe um limite de tempo para manter o material congelado.
Para congelar os espermatozoides, o homem deverá arcar com os custos médicos - consultas e exames laboratoriais -, com o valor referente ao congelamento e com uma taxa de manutenção semestral.
A outra função do banco é congelar sêmen de doadores voluntários e anônimos.
A legislação
brasileira não permite que a doação de material genético seja remunerada.
Esse material será
utilizado por casais nos quais o homem, por alguma razão, esteja
impossibilitado de usar o seu próprio espermatozoide. Também pode ser usado por
mulheres que buscam reprodução independente e por casais homossexuais.
RESUMINDO:
Quando um casal deverá recorrer a um banco de
sêmen?
1. Homens que não têm nenhuma produção de espermatozóides;
2. Casais que optam por não correr riscos de transmitir doenças
hereditárias aos filhos – (no caso do marido apresentar algum tipo de alteração
genética);
3. Homens e mulheres que esgotaram seus recursos – financeiros e emocionais
– em diversas tentativas frustradas de fertilização in vitro, cujo
fator de infertilidade seja o masculino;
4. Mulheres que desejam uma “produção
independente” e casais homossexuais
– (casos permitidos sob consulta) . De acordo com Conselho Federal de Medicina,
o médico que atende estes pacientes deve fazer uma consulta prévia ao Conselho
de Medicina de seu Estado.
Para doar, o homem deve ter idade entre 18 e 45 anos e passar por uma triagem médica que vai comprovar que ele está saudável. Cada coleta de material pode ser doada para até três mulheres.
Os doadores costumam ser homens que já têm o costume de doar sangue, são doadores de órgãos e já participam de alguma atividade para o bem social. O número de doadores ainda é pequeno.
Quando um casal procura um doador, ele quer que esse homem tenha os traços físicos parecidos com os deles. Porém, ,algumas vezes o casal opta por um doador que não é tão semelhante, mas ajuda a realizar o grande sonho deles.
Na hora de escolher um doador, o casal ou a mulher têm acesso a uma ficha técnica completa sobre a pessoa. Nessa ficha, por ser uma doação anônima, o homem é identificado por meio de um número. Lá estão, entre outros dados, peso, altura, cor da pele, dos cabelos e dos olhos, origem da família, profissão e hobbies.
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FABÍOLA PECE comenta: Tenho recebido algumas perguntas sobre produção independente , inclusive por casais homossexuais . No caso a solução seria a FIV, recorrendo a bancos de sêmen. Porém, existe uma análise anterior prévia, com relação a situação psicológica e social do casal. E também isso é válido para mulheres solteiras que queiram optar pela produção independente. O próprio médico saberá como proceder, em relação a obtenção da autorização do CRM do estado.
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