Esse método é um exemplo de como a reprodução assistida pode atuar no
tratamento de doenças que não necessariamente estão ligadas a dificuldades de
engravidar. Nessa técnica, embriões serão obtidos através de fertilização in vitro.
Do terceiro ao quinto dia de vida os embriões serão biopsiados e, dessa forma, obteremos algumas células de cada embrião. As células serão submetidas à análise genética que revelará possíveis alterações cromossômicas. Obviamente, os embriões cujas células apresentarem essas alterações não serão transferidos.
Grandes indicações para realização da biópsia dos embriões:
·
Pacientes com maiores riscos de gerarem embriões com síndromes
cromossômicas (como, por exemplo, as mulheres com mais de 38 anos de idade)
podem realizar a biópsia de seus embriões. Esse exame é capaz de identificar
doenças como a Síndrome de Down e eliminará, efetivamente, filhos com essas
síndromes. Aliás, essa técnica é particularmente útil para pessoas que possuem
doenças genéticas com mutação específica. Essa mutação poderá ser identificada
em alguns casos e os embriões afetados não serão transferidos.
·
Existem doenças que são exclusivas de algum sexo como, por exemplo, a
hemofilia que é uma doença quase exclusiva do sexo masculino. A análise
genética dos embriões biopsiados permitirá a identificação dos cromossomos
sexuais, permitindo a transferência apenas de embriões de determinado sexo, ou
seja, o mais apropriado a depender da doença. No caso da hemofilia, por
exemplo, apenas embriões femininos serão transferidos.
(Aí sim é um caso em que é extremamente racional
escolher-se o sexo, em virtude de se evitar novamente a presença de doença. Mas
ainda existem pessoas que acham que pode-se simplesmente, por uma questão de
gosto, escolher menino ou menina. Sem
comentários né ?????)
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